segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Brasileiros consomem o dobro de sal recomendado pela OMS

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Brasileiros consomem mais que o dobro de sal recomendado pela Organização Mundial de Saúde, e a culpa não está somente no saleiro em cima da mesa, mas principalmente nos alimentos processados, embutidos, industrializados, congelados e caldos concentrados. Em entrevista ao Cotidiano, o diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Celso Amodeu, explica que o recomendável para o indivíduo saudável, aquele que não tem pressão alta nem insufuciência cardíaca, é de quatro a seis gramas de sal por dia, "mas na realidade comemos de 12 a 15 gramas de sal por dia. E 76% desse sal que comemos estão nos alimentos processados e industrializados, e não o sal que se adiciona no preparo dos alimentos", alerta o médico.
Ele explica que o sódio em excesso faz mal para o coração e pode causar infarto do miocárdio, derrame cerebral, insuficiencia renal, hipertensão arterial, além de outras doenças não relacionadas ao aparelho cardiovascular. Além disso, pode causar osteoporose, câncer de estômago, cálculo renal e até catarata. Então, a recomendação do médico, tanto para o indivíduo saudável, quanto para o que já tem hipertensão arterial, é comer com pouco sal. Para isto, ele tem que aprender a ler o rótulo dos alimentos industrializados.
Ouça as informaçãoes do cartdiologista sobre o uso do sal nesta entrevista ao Cotidiano, com apresentação de Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília, pelo link: http://radios.ebc.com.br/cotidiano/edicao/2016-03/brasileiros-consomem-mais-que-o-dobro-de-sal-recomendado-pela-oms.

domingo, 30 de outubro de 2016

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Vacinação contra HPV será estendida a meninos em 2017

Foto: Shutterstock

A partir de janeiro do próximo ano, o Ministério da Saúde passará a disponibilizar a vacina contra o HPV para os garotos de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos, até os 13 anos. Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia tem como objetivo proteger os garotos contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus. 
A expectativa é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos que já estão vivendo com HIV/Aids. Para isso, o Ministério da Saúde está adquirindo seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Não haverá custos extras para a pasta, já que neste ano, com a redução de três para duas doses no esquema vacinal das meninas, o quantitativo previsto foi mantido, possibilitando a vacinação dos meninos.
  • A vacina
O esquema vacinal para os meninos será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica. Atualmente, a vacina HPV para meninos é utilizada como estratégia de saúde pública em seis países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá).
O Brasil assegura a sétima posição e a vanguarda na América Latina. A vacina é totalmente segura e aprovada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). A vacina disponibilizada para os meninos será a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Ela confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.
  • Meninas
Também a partir de 2017 serão incluídas na vacinação do HPV as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nesta situação. Atualmente, a faixa etária para o público feminino é de 9 a 13 anos. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional de Vacinação, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal. Este quantitativo corresponde a 46% do total de brasileiras nesta faixa etária.
Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto.
Estimativas da OMS indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos.
  • Meningite C
O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a inclusão da vacina contra meningite C para meninos e meninas de 12 a 13 anos a partir de 2017. Até 2020, a vacina deverá estar disponível a crianças de 9 a 13 anos. Hoje, essa imunização é oferecida apenas para crianças aos 3, 5 e 12 meses de idade. Em 2015, foram registrados 15,6 mil casos de diferentes tipos em todo o país. A meningite C é o subtipo mais frequente da doença, e representa cerca de 60% a 70% dos casos de meningite. Ela é considerada grave e de rápida evolução.

Via: http://portalsaude.saude.gov.br/

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Emoções podem desencadear ou agravar doenças na pele

Vírus da catapora também pode atacar na terceira idade

Um emprego novo, projetos que necessitam muita dedicação, perda de entes queridos e términos de relacionamento são algumas das situações que podem acarretar doenças de fundo emocional. A pele e os sentimentos estão mais interligados do que podemos imaginar, sendo que muitas doenças aparecem e não há um fator clínico significante para aquilo, como manchas avermelhadas, coceiras ou insensibilidade cutânea, por exemplo. “Quando o feto está sendo formado, a pele e o sistema nervoso são originados do mesmo folheto embrionário, a ectoderme, o que explica a relação da derme com as emoções”, explica Luis Fernando Tovo, médico dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
As emoções podem tanto ser a causa de doenças dermatológicas mais simples (dermatite seborreica) como a de uma psoríase, ou ainda ter fundo psíquico mais sério, como uma dermatite factícia, que leva a automutilação. Cerca de 40% dos pacientes que buscam auxílio de um médico dermatologista têm algum problema emocional associado. “Algumas doenças de pele, como vitiligo, neurodermite e psoríase, podem ser desencadeadas por sentimentos, podendo ser relacionadas com estresse emocional e outros fatores. Elas se apresentam na pele com morfologia típica, localizações características, algumas acompanhadas de coceira ou sem sintomas”, esclarece Leninha Valério do Nascimento, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Contagioso ou não, tudo o que ocorre na pele é mais visível, podendo gerar insegurança por parte dos pacientes e preconceito por outras pessoas, e, sendo assim, agravar o quadro. É o caso da psoríase, por exemplo. No caso do vitiligo, apesar da causa da doença ainda não ser clara para a medicina, é bastante recorrente o histórico de pacientes que relatam o aparecimento das primeiras manchas depois de traumas emocionais significativos.
O estresse também está associado ao aumento do número de manchas na pele por conta do vitiligo. O contrário também acontece. Em épocas mais tranquilas, com maior estabilidade emocional, a doença fica controlada, sem o aparecimento de novas manchas. Ainda há casos de lesões na pele causadas por problemas psíquicos, como no caso da dermatite artefacta, em que os pacientes se automutilam, com ou sem consciência, levando a lesões na pele; ou a tricotilomania, que leva a pessoa a arrancar os cabelos por estresse emocional. Nessas situações, o caso é tratado em paralelo com um médico psiquiatra.
“É possível que nesses casos a doença não seja clara desde o princípio, já que o paciente chega relatando uma lesão na pele sem evidenciar que ela foi causada pela própria pessoa, necessitando um estudo mais profundo para fechar o diagnóstico”, explica Tovo.

Via: Prof. Dr. Max Grinberg - Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

#OutubroRosa: Sedentarismo, obesidade e câncer de mama

Quando se fala em câncer de mama, as pessoas sempre pensam em seu histórico familiar e procuram avaliar seu risco de desenvolverem esta doença considerando apenas esta variável. Os tumores de mama são muito comuns, ocorrendo em cerca de uma dentre cada oito mulheres (cerca de 12%).
Entretanto, embora muita ênfase seja dada a este fator, apenas entre 5 e 15% dos casos estão associados à presença de uma mutação, transmissível hereditariamente.
Artur Katz é chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo - Foto: Divulgação
Artur Katz do Serviço de Oncologia Clínica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo
Por outro lado, a imensa maioria da população desconhece que fatores ligados a hábitos alimentares e estilo de vida têm imensa importância na gênese de uma série de tumores, tais como neoplasias de mama, endométrio, colón e reto, pâncreas, esôfago, tireoide, vesicular biliar e rim.
Ao contrário dos fatores genéticos e hereditários, sobre os quais um indivíduo não tem qualquer controle, podemos atuar ativamente sobre o excesso de peso e o sedentarismo.
Um grande número de estudos mostra a relação entre obesidade/sedentarismo e aumento de risco de câncer de mama, especialmente após a menopausa.
O ganho de peso a partir dos 18 anos está consistentemente associado a um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama após a menopausa. A obesidade está frequentemente associada ao aumento dos níveis séricos de insulina e do fator de crescimento de insulina (IGF-1), que, por sua vez, estão associados ao aumento de risco das neoplasias mencionadas acima. O excesso de peso está também associado a um estado inflamatório crônico e a um aumento da produção de estrógeno no tecido adiposo, que pode, por sua vez, aumentar o risco de desenvolvimento de tumores sensíveis ao estrógeno, tais como tumores de mama e endométrio.
Após a menopausa, com a interrupção do funcionamento ovariano, o tecido adiposo passa a ser a principal sede de produção estrogênica. A maior quantidade de tecido adiposo está associada a uma maior produção hormonal.
A Agência Internacional de Pesquisas em Câncer estima que cerca de 25% dos tumores de mama ao redor do mundo sejam decorrentes de obesidade e sedentarismo, dois fatores frequentemente coexistentes e indissociáveis. Assim, nota-se que o aumento da incidência desta forma de tumor está diretamente associado a mudanças de hábitos alimentares e estilo de vida. Estudos epidemiológicos sugerem que a realização de cerca de 3 a 4 horas de exercícios moderados a vigorosos semanalmente sejam capazes de reduzir em 30% a 40% o risco de câncer de mama em mulheres sedentárias.Mulheres com sobrepeso ou obesidade podem ter elevação de cerca de 50% a 250% de risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Consequentemente, é indispensável que os médicos e a população em geral, cientes deste tipo de informação, procurem conscientizar e estimular a população a adotar mudanças de hábitos que visem reduzir o sedentarismo e a obesidade. Da mesma forma, divulgação e promoção de hábitos alimentares saudáveis devem ser promovidos e estimulados.
Vale lembrar que estes mesmos fatores de risco estão igualmente associados a um maior risco de desenvolvimento de uma série de patologias cardiocirculatórias sérias e potencialmente fatais, que constituem verdadeiros problemas de saúde publica. Por isso a importância de enfatizar a adoção de medidas urgentes de difusão deste tipo de informação e de medidas individuais e de saúde pública, visando reduzir a prevalência do sobrepeso e do sedentarismo.

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

#OutubroRosa: Incidência de câncer de mama em mulheres jovens


O câncer de mama acomete cerca de uma a cada 8 mulheres, mais predominantemente entre os 55 e 65 anos de idade. Entretanto, temos acompanhado um crescente número de mulheres mais jovens sendo atingidas por esta forma de tumor. Pacientes com idade variando de 25 a 45 anos passam a serem diagnosticadas com neoplasia de mama de forma mais frequente do que no passado. Não estão inteiramente claras as causas deste fenômeno. Cerca de 85% a 90% das mulheres portadoras de câncer de mama desenvolvem a doença por causas não hereditárias, possivelmente relacionadas a fatores adquiridos, tais como tabagismo durante a menarca, etilismo, não terem tido filhos e/ou não terem amamentado, etc. Fatores que ganham cada vez maior importância nos dias atuais são o excesso de peso e o sedentarismo. Nos últimos anos, uma grande quantidade de estudos vem claramente demonstrando que estes dois fatores não apenas aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de mama para mulheres que nunca tiveram esta doença como também elevam o risco de recaída da doença para mulheres que tiveram o diagnóstico de câncer de mama no passado.

Mudanças de hábito, tais como a incorporação de exercícios aeróbicos ou caminhadas (150 minutos/semana) na rotina das mulheres, associadas à preocupação em manter-se o peso dentro de índices de massa corporal normal (20 a 25), contribuem claramente para a redução do risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Outro fator ambiental que vem contribuindo para o desenvolvimento do câncer de mama está associado a mudanças determinadas pelo nosso modo de vida. No tempo de nossas avós e bisavós, as moças costumavam ter sua primeira menstruação aos 15 ou 16 anos, imediatamente casavam-se, tinham muitos filhos e amamentavam a todos por tempo prolongado. Assim, uma mulher típica, vivendo no final do século XIX ou início do século XX, tinha cerca de 40 ciclos menstruais ao longo de toda a sua vida fértil. Nos dias de hoje, as meninas menstruam em idade cada vez mais precoce e não raramente têm sua primeira menstruação antes dos 12 anos de idade. Este fenômeno parece estar ligado à exposição precoce destas meninas à informação e imagens de conteúdo sexual, no mundo que as cerca.

Por outro lado, as mulheres contemporâneas tendem a ter seu primeiro filho cada vez mais tarde, têm um pequeno número de filhos, amamentam por pouco tempo, resultando, em média, na ocorrência de cerca de 400 ciclos menstruais ao longo de vida fértil, de maneira que suas mamas são expostas a uma estimulação estrogênica muito mais intensa do que tiveram suas ancestrais. Cerca de 10 a 15% dos casos ocorrem por conta de uma mutação genética ocorrida em um dos genes que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Dos diversos genes potencialmente responsabilizáveis por este problema, os genes BRCA1 e BRCA2 respondem pela grande maioria dos casos. Estes tumores caracteristicamente tendem a ocorrer em mulheres mais jovens, muito embora possam também manifestar-se mais tardiamente.

Mulheres que possuem em seu histórico familiar pacientes de primeiro grau (mãe, irmãs ou pai) portadoras de câncer de mama ou ovário devem procurar conversar com seus médicos a fim de esclarecer se estes casos parecem ou não enquadrarem-se em uma família de alto risco, na qual pode estar eventualmente indicada uma investigação oncogenética. Por tratar-se de uma doença muito frequente, algumas famílias apresentam mais de um caso, por pura coincidência. Assim, caberá ao médico avaliar se os casos parecem ou não guardar uma possível associação entre si.

Como é do conhecimento comum, o diagnóstico precoce dos tumores de mama tem contribuído de forma importante para o aumento dos índices de cura desta doença. Muito embora seja importante que a mulher conheça bem sua mama, o autoexame não constitui uma forma adequada de realizar-se diagnóstico de câncer de mama, uma vez que apenas os tumores palpáveis serão detectados. Quando falamos em diagnóstico precoce, estamos discutindo a detecção de lesões de diâmetro inferior a 1 centímetro, detectáveis apenas por métodos de imagem. Assim, a realização sistemática, anual, de mamografias deve ser adotada por todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade. Em mulheres portadoras de mutação, que aumenta seu risco de desenvolvimento de câncer de mama, estão indicadas avaliações com início mais precoce, exames mais frequentes, realizados a cada 6 meses e a incorporação da ressonância nuclear magnética na rotina de exames.

O diagnóstico precoce não apenas contribui para o aumento significativo da chance de cura do tumor, mas também frequentemente permite o emprego de cirurgias de menor extensão, com preservação da mama, permitindo alcançar excelentes resultados cosméticos. Por outro lado, o desenvolvimento de técnicas cada vez mais avançadas de cirurgias plásticas e de profissionais especialmente experientes em técnicas de reconstrução mamária pós-mastectomia permite que, mesmo mulheres que necessitam de uma mastectomia, possam alcançar excelentes resultados estéticos ao final de seu tratamento. Técnicas avançadas de patologia molecular vêm contribuindo sobremaneira para que um grande número de mulheres possa ser poupada da realização de quimioterapia pós-operatória, permitindo ao oncologista a seleção mais precisa das pacientes que necessitam receber esta forma de tratamento.

O desenvolvimento de novas medicações de suporte ao tratamento quimioterápico vem tornando este tratamento muito melhor tolerado do que no passado, e, quando empregadas as medicações mais eficazes na prevenção de náuseas, este sintoma passa a ser extraordinariamente incomum, ao contrário do que víamos em um passado relativamente recente. Resumindo, a utilização de modernos recursos diagnósticos e terapêuticos, aliados ao controle de eventuais fatores de risco, vem contribuindo importantemente para melhorarmos o prognóstico e a durabilidade do câncer de mama.

Via: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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domingo, 16 de outubro de 2016

Saúde da criança

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O cuidado com a saúde cardiovascular das crianças se inicia no período pré-natal. A mãe precisa estar atenta à sua alimentação e evitar processos infecciosos, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, quando ocorre a morfogênese fetal.

A cardiopatia na faixa etária da pediatria pode ser assintomática ou se manifestar através de sopro cardíaco, associado ou não a quadro clínico. Pode haver necessidade de intervenção terapêutica imediata, em decorrência da gravidade da doença. As doenças do coração podem ser detectadas no período pré-natal, no recém-nascido, na infância ou na adolescência.

Do ponto de vista epidemiológico, a cada 1.000 nascidos vivos, de 6 a 10 possuem prevalência do defeito cardíaco. Em recém-nascidos prematuros (de idade gestacional inferior a 37 semanas), a ocorrência é de duas a três vezes mais frequente, aparecendo em 12 a cada 1.000 nascidos vivos. As cardiopatias com potencial risco à vida foram identificadas em 15% dos lactentes com doenças congênitas do coração. Em 8% dos casos, o diagnóstico ocorreu no período pré-natal, e, em 25%, antes da alta hospitalar. Entretanto, aproximadamente 25% destes pacientes tiveram diagnóstico após a alta hospitalar, e, em 5%, após terem evoluído ao óbito.
Estudo epidemiológico realizado em Atlanta apontou que as cardiopatias estavam ligadas a defeitos cromossômicos em 7% dos recém-nascidos, e associadas a malformações extra-cardíacas em 22%. Há a necessidade de internação com urgência e tratamento médico para recém-nascidos com doenças no coração potencialmente letais. Existem quadros que levantam estas suspeitas, como choque circulatório, cianose ou edema.

O paciente com choque pode se apresentar pálido, com alterações de humor, irritabilidade, sonolência e dificuldade de aceitar a alimentação. Uma das principais causas desta condição é a Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), quando este lado do coração não funciona adequadamente como bomba, impedindo que o sangue vá suprir as necessidades do organismo. No entanto, é importante salientar que outras complicações podem se manifestar desta forma, mesmo que não sejam problemas do coração, como, por exemplo, quadros infecciosos graves, como meningite, ou infecções generalizadas, como sepsis. Outro sinal e sintoma que a criança pode apresentar é a cianose. A baixa oxigenação do sangue fará a mãe observar os lábios do bebê em um tom azul-arroxeado, especialmente quando ele faz esforço, como, por exemplo, ao chorar. O cansaço ou dificuldade para respirar ao ser amamentado, caracterizados pela dispneia (respiração rápida e curta), ocorrem em decorrência de cardiopatias que aumentam muito o volume de sangue que chega aos pulmões. Isso pode levar a edema pulmonar grave, principalmente em prematuros, por apresentarem a persistência do canal arterial patente. Desde antes do nascimento, pode-se verificar as cardiopatias por meio da triagem pré-natal e da história clínica do paciente. Nos recém-nascidos, o exame físico cardiovascular, a presença de cianose, alterações do ritmo cardíaco, anormalidades do sistema respiratório e alterações extra-cardíacas são formas de se detectar as doenças cardíacas.
Na avaliação pré-natal, o ultrassom morfológico e ecocardiograma têm sido métodos diagnósticos mais escolhidos por serem não invasivos. No entanto, a identificação depende do examinador, da idade gestacional materna, da posição fetal e do tipo de cardiopatia.
Em relação à história clínica, é importante identificar as condições maternas anteriores. Diabetes, obesidade, doença do tecido conectivo, infecções (citomegalovírus, herpes, rubéola, vírus coxsachie) e o uso de medicamentos (hidantoína ou lítio) e álcool durante a gravidez podem influenciar na incidência de malformações congênitas. O histórico familiar de doenças cardíacas também pode aumentar o risco no feto. Se o parentesco for de primeiro grau, as cardiopatias congênitas ocorrem até três vezes mais. A presença do sopro cardíaco no exame clínico do neonato, isto é, do ruído auscultado no coração, depende de alguns fatores. A experiência do examinador, o momento da ausculta e as condições em que o recém-nascido é avaliado são fatores que podem influenciar na detecção. O sopro cardíaco está frequentemente associado à cardiopatia congênita. No entanto, é importante ressaltar que o sopro pode ser fisiológico e o recém-nascido não possui coração com defeitos de nascimento.
É importante que as mães de primeira viagem estejam atentas ao bebê e, de modo geral, note sintomas como cansaço, cianose e problemas no ganho de peso. A história clínica da criança deve ser detalhada e o exame físico, minucioso. Exames subsidiários de triagem como radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma com doppler colorido são complementares para que a conduta terapêutica seja tomada de forma adequada e precisa.
  • Se ligue:
Você conhece a Associação Saúde Criança? é uma organização social que trabalha com metodologia pioneira para reestruturar as famílias de crianças em risco social, provenientes de unidades públicas de saúde, e promover o seu autossustento. Fundado em 1991 pela Dra. Vera Cordeiro, a Associação é uma organização sem fins lucrativos e sem filiação política e religiosa. O trabalho se baseia no Plano de Ação Familiar (PAF), conjunto de ações com metas e prazos de execução. O PAF é elaborado, em parceira com a família, por uma equipe formada por assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e advogados, entre outros. Cada família é atendida, individualmente, a partir das suas necessidades e potencialidades, durante um período de aproximadamente dois anos, para que possa adquirir autonomia e dignidade.
Como a pobreza e a miséria são multidimensionais, o Saúde Criança trabalha de forma multidisciplinar e integrada em cinco áreas: saúde, moradia, cidadania, renda e educação. Portanto, atua no cerne da inclusão social promovendo o desenvolvimento humano.
 Visite o site aqui.

Via: Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

#OutubroRosa: Prevenção e autoexame

Foto: Shutterstock

  • Prevenção
Infelizmente, a medicina ainda não dispõe de vacinas ou de um arsenal de medicamentos e terapias para a prevenção da doença. No entanto, é possível eliminar alguns fatores de risco, como o consumo excessivo de bebida alcoólica e o uso de reposição hormonal sem controle. A gravidez e a amamentação também reduzem o risco de incidência do câncer na mama. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), cada ano de amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco de a mulher desenvolver o câncer de mama.

A explicação é que, durante a gestação e o aleitamento, o tecido mamário sofre alterações que aumentam a funcionalidade da célula. Sendo assim, mulheres que tiveram um maior número de gestações e/ou períodos de amamentação mais longos estariam mais protegidas.

Uma pesquisa em curso nos Estados Unidos aponta que o hormônio chamado gonadotrofina coriônica, presente na placenta, pode servir futuramente de base para o desenvolvimento de algum tipo de remédio para prevenir o câncer mamário. O pesquisador argentino José Russo, do Fox Chase Cancer Center, testou a substância em animais e descobriu que houve alteração no tecido mamário para algo semelhante ao de uma mulher grávida ou lactante.

  • Autoexame
Além de se consultar anualmente com um ginecologista, a mulher deve fazer o autoexame das mamas em casa, uma vez por mês, logo após a menstruação, que é quando o seio está em seu tamanho normal.

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Via: Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Café Científico Humaniza FACIPE


A LAENHFA promove no dia 25 de outubro às 19h, no auditório da FACIPE Caxangá (anexo), o "Café Científico" Humaniza FACIPE. 

O evento contará com palestrantes dos grupos de Palhaçoterapia "Entrelaçados" UPE e "Perto" UFPE e, além disso, haverá também uma palestra sobre o Câncer de mama. 

As inscrições podem ser feitas com os membros da LAENHFA: Terceiro período de enfermagem (noite), sala 04. Será cobrado uma taxa de inscrição no valo de R$ 5,00 (cinco reais) que será revertida ao Lar Paulo de Tarso. 

Participe! 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

#OutubroRosa: Câncer de mama



O câncer de mama é o tipo que mais mata no Brasil. Entre 2009 e 2014, o número de casos da doença no país aumentou em 13,4%. Ao todo, são 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estresse, obesidade, má alimentação, diminuição do número de filhos e, consequentemente, do tempo de amamentação são alguns dos fatores que contribuíram para esse aumento, segundo o coordenador de mastologia do Hospital Sírio-Libanês, Alfredo Barros. “Achamos que quem tem uma vida melhor (mais tranquila, sem estresse), se defende mais, tem imunidade melhor”, diz o médico.

Além de ter atenção aos fatores de risco, é importante examinar as mamas anualmente, a partir dos 40 anos, com o objetivo de detectar precocemente a doença e curá-la a tempo, antes que se espalhe pelo organismo. As mulheres com idade inferior a 40 anos e com histórico da doença na família também devem realizar o exame, conforme indicação médica.

Os sintomas podem variar e alguns só aparecem muito tarde. Além dos nódulos, podem ocorrer a retração de mamilo, o aumento da temperatura do seio, vermelhidão e o aparecimento de uma secreção. De acordo com o médico do Sírio-Libanês, as chances de cura do câncer de mama são de até 97%, se a mulher buscar tratamento ainda na fase inicial da doença.

A mamografia é capaz de identificar tumores ainda muito pequenos, de apenas um milímetro. Vera Ferreira, médica radiologista do Hospital Sírio-Libanês, afirma que a mulher pode se beneficiar do exame por toda a vida. “As mulheres devem iniciar o rastreamento aos 40 anos, de preferência anualmente. A data de término do rastreamento não é determinada, pois enquanto a paciente puder se beneficiar de um diagnóstico precoce o exame deve ser realizado.” O maior problema é que nem todas as mulheres conseguem ter acesso aos mamógrafos, os aparelhos que realizam o exame de mamografia.

O Ministério da Saúde determina que haja um mamógrafo para cada 240 mil habitantes, marca que o país já atingiu. Contudo, a distribuição desses aparelhos é que não é satisfatória, pois a maioria deles está concentrada em capitais e em grandes centros. O número coloca o Brasil longe da meta da OMS (Organização Mundial da Saúde) que determina que 70% das mulheres nessa faixa etária sejam examinadas periodicamente.

Via: Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Brasil tem 745 casos confirmados de microcefalia e alterações neurológicas


O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil aumentou 16% em uma semana, passando de 641 para 745, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. 
A pasta investiga outros 4.231 casos suspeitos e 1.182 já foram descartados. Ao todo, 6.158 casos suspeitos de microcefalia foram registrados no país até o dia 5 de março. Também foram notificados 157 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika – 37 deles já confirmados. Outros 102 continuam em investigação e 18 já foram descartados. 

A maioria foi registrada na região Nordeste (4.827 casos, o que corresponde a 80%), sendo Pernambuco o Estado com o maior número de casos investigados (1.214), seguido por Bahia (609), Paraíba (447), Rio de Janeiro (289), Rio Grande do Norte (278) e Ceará (252). Ao menos 37 bebês morreram após o parto ou durante a gestação devido a alterações no sistema nervoso central. Outras 102 mortes estão sendo investigadas.

Via: http://portal.anvisa.gov.br/

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Conhecendo o Alzheimer


A demência é uma doença mental caracterizada por prejuízo cognitivo que pode incluir alterações de memória, desorientação em relação ao tempo e ao espaço, raciocínio, concentração, aprendizado, realização de tarefas complexas, julgamento, linguagem e habilidades visuais-espaciais. Essas alterações podem ser acompanhadas por mudanças no comportamento ou na personalidade (sintomas neuropsiquiátricos).
Os prejuízos, necessariamente, interferem com a habilidade no trabalho ou nas atividades usuais, representam declínio em relação a níveis prévios de funcionamento e desempenho e não são explicáveis por outras doenças físicas ou psiquiátricas. Muitas doenças podem causar um quadro de demência. Entre as várias causas conhecidas, a Doença de Alzheimer é a mais frequente.
Quais são os sinais da Doença de Alzheimer?
O paciente com Alzheimer pode apresentar:
  • Perda de memória recente com repetição das mesmas perguntas ou dos mesmos assuntos.
  • Esquecimento de eventos, de compromissos ou do lugar onde guardou seus pertences.
  • Dificuldade para perceber uma situação de risco, para cuidar do próprio dinheiro e de seus bens pessoais, para tomar decisões e para planejar atividades mais complexas.
  • Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço.
  • Incapacidade em reconhecer faces ou objetos comuns, podendo não conseguir reconhecer pessoas conhecidas.
  • Dificuldade para manusear utensílios, para vestir-se, e em atividades que envolvam autocuidado.
  • Dificuldade para encontrar e/ou compreender palavras, cometendo erros ao falar e ao escrever.
  • Alterações no comportamento ou na personalidade: pode se tornar agitado, apático, desinteressado, isolado, desinibido, inadequado e até agressivo.
  • Interpretações delirantes da realidade, sendo comuns quadros paranoicos ao achar que está sendo roubado, perseguido ou enganado por alguém. Esquecer o que aconteceu ou o que ficou combinado pode contribuir para esse quadro.
  • Alucinações visuais (ver o que não existe) ou auditivas (ouvir vozes) podem ocorrer, sendo mais frequentes da metade para o final do dia.
  • Alteração do apetite com tendência a comer exageradamente, ou, ao contrário, pode ocorrer diminuição da fome.
  • Agitação noturna ou insônia com troca do dia pela noite.
Os sintomas não são os mesmos para todos os pacientes com demência, mesmo quando a causa de demência é a mesma. Nem todos os sintomas aparecerão em todos os pacientes. Como uma doença de curso progressivo, o quadro clínico do paciente com demência sofre modificações. Com a evolução da doença, há o aparecimento de novos sintomas ou o agravamento dos sintomas existentes.
 
Outras demências
Além da Doença de Alzheimer, existem muitos outros tipos de demência.
Demência vascular 
Pode ser considerada a segunda maior causa de demência. A demência vascular é causada por lesões cerebrais de origem vascular e as manifestações clínicas dependem da localização e do número de lesões cerebrais. As lesões vasculares cerebrais podem ocorrer como infartos silenciosos, que não resultam em ataque reconhecido clinicamente, e como acidentes vasculares encefálicos, conhecidos popularmente como “derrame”. Os fatores de risco são: hipertensão arterial, diabetes mellitus, hipercolesterolemia, doença cardiovascular, fibrilação atrial, tabagismo, trombose, abuso de álcool e fatores genéticos.
Demência com corpos de Lewy
Causada pela presença de alterações cerebrais chamadas de corpos de Lewy. Os critérios para o diagnóstico clínico da doença incluem demência com sintomas da Doença de Parkinson (rigidez da musculatura, movimentos mais lentos; tremores são mais raros); alucinações visuais (ver coisas que não existem, geralmente pessoas, animais, objetos e crianças) e oscilação dos sintomas ao longo do dia. Os sintomas parkinsonianos e alucinações ocorrem no estágio inicial, quando alterações importantes na memória podem não ocorrer. Outras características da doença incluem quedas repetidas, desmaios, delírios (acreditar em coisas que não existem), outras formas de alucinações (auditivas, ouvir coisas que não existem) e sensibilidade importante, com reações adversas intensas, ao uso de medicações para delírios e alucinações (antipsicóticos).
Demência na Doença de Parkinson
Cerca de 40% dos pacientes com Doença de Parkinson podem evoluir para quadros demenciais. Também é causada pela presença de corpos de Lewy, mas estão presentes em locais diferentes do cérebro. Para esse diagnóstico, é necessário que o quadro demencial ocorra após um ano do início do quadro da Doença de Parkinson. Se a demência ocorrer em menos de um ano após o início dos sinais de Parkinson, a hipótese clínica principal passa a ser de demência por corpos de Lewy. A atenção é uma das funções mais prejudicadas. A memória também pode estar afetada, mas em um grau menos intenso do que é observado na Doença de Alzheimer. Outra capacidade muito comprometida é a de planejar, organizar e regular um comportamento motor (função executiva). Também são comuns os quadros de depressão e de alucinações visuais (ver animais, pessoas).
Demência frontotemporal
Quadro caracterizado por deterioração na personalidade e na cognição. A alteração típica no exame de neuroimagem é a redução da região frontal e temporal do cérebro. As mudanças no comportamento são mais importantes que os problemas na memória e orientação. As mudanças podem incluir: desinibição, impulsividade, inquietude, perda do julgamento, oscilação emocional, apatia, desinteresse, perda de motivação, isolamento, sentimentalismo excessivo, hipocondria, comportamento exaltado, choro fácil, risos inadequados, irritabilidade, comentários sexuais inadequados, atos indecentes, comportamento muito inadequado como urinar em público, alterações importantes do hábito alimentar (por exemplo, preferência por doces), negligência da higiene pessoal. As alterações cognitivas são menos evidentes que na Doença de Alzheimer e ocorrem após dois anos, aproximadamente, do início das alterações de comportamento. Ansiedade e depressão são comuns. O paciente pode apresentar atos violentos, comportamentos ruins que não apresentava antes da doença.
Créditos: http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/demencia

domingo, 9 de outubro de 2016

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Automedicação



A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, sem a avaliação de um profissional de saúde. O uso incorreto pode levar ao agravamento de doenças, à intoxicação, ao aparecimento de reações adversas graves e à resistência a medicamentos. Pode produzir ainda eventuais interações entre os produtos utilizados, anulando ou aumentando o efeito deles.

A prescrição médica (receita médica) apropriada contribui para o uso racional dos medicamentos. Isto é, os pacientes recebem os produtos apropriados à sua condição clinica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível.

Os medicamentos diferem segundo o tipo de prescrição:
  • Com a orientação de um farmacêutico (a embalagem não possui tarja);
  • Venda sob prescrição, devem ser prescritos por médico ou dentista.
Os medicamentos sob prescrição são divididos em dois grupos:
  • Sem retenção de receita, apresentam Tarja vermelha e na embalagem a frase "Venda sob prescrição médica";
  • Com retenção de receita, apresentam tarja vermelha ou tarja preta e na embalagem a frase "Venda sob prescrição médica só pode ser vendido com retenção da receita" ou "O abuso deste medicamento pode causar dependência".
Os medicamentos são formulados sob critérios de proteção e segurança do usuário. Porém, há riscos associados ao seu uso. Reações adversas graves podem ocorrer e resultar até mesmo em morte. É extremamente importante a identificação e o conhecimento das reações adversas a cada medicamento. Os profissionais de saúde são os mais aptos a identificar essas reações. Se ao fazer uso de um determinado medicamento não desaparecerem os sintomas que levaram à sua prescrição ou surgirem novos, será necessário buscar atendimento médico.

A Anvisa possui um setor que recebe e avalia os relatos de reações adversas. Os profissionais de saúde podem notificá-las pelo sistema Notivisa, disponível no site da Anvisa. Já os cidadãos podem fazê-lo pelos canais de comunicação da Anvisa (SAT e Ouvidoria). 0800-6429782

sábado, 1 de outubro de 2016