segunda-feira, 25 de maio de 2015

Concursos abertos para enfermeiros em Pernambuco




Edital Nº 001/2015, 15 de maio de 2015.
Realização das inscrições de 18/05/2015 a 05/07/2015 no Site do Instituto ADM&TEC (www.admtec.org.br)
São oferecidas 5 vagas para enfermeiros com carga horária de trabalho de 30 horas semanais.
Salario base: R$ 2.200,00


Taxa de inscrição: R$ 80,00



Edital De Concurso Público Nº 001/2015
As inscrições deverão acontecer entre os dias 25/05/2015 e 28/06/2015 até as 23:59.
São duas vagas para enfermeiro Plantonista Graduação em Enfermagem com registro no COREN
Salário: R$ 2.000,00
Para 01 plantão semanal de 24 hs 




Fonte:http://www.pciconcursos.com.br




sexta-feira, 22 de maio de 2015

Diretor-geral da Maternidade Nascer Cidadão de Goiânia Dr. Sebastião Moreira defende que enfermeiros com curso de capacitação podem, sim, substituir pediatras em partos de baixo risco



Segundo Dr. Sebastião Moreira “Qualquer um que não seja esquizofrênico pode realizar um parto” O diretor-geral da Maternidade Nascer Cidadão de Goiânia defendeu a retirada da obrigatoriedade de pediatras das salas de parto. Em entrevista ao Jornal Opção Online, o obstetra Sebastião Moreira afirmou que qualquer pessoas que não seja esquizofrênica pode, sim, realizar um parto, “basta ser capacitada”.
Para o médico da Rede Municipal de Saúde, quando o parto é de baixo risco — aquele que, em tese, não apresenta indícios de complicações para a mãe e o bebê –, este pode ser assistido por um enfermeiro obstetra, especializado em neonatologia, e não obrigatoriamente por um médico pediatra — como determina a Portaria nº 31, de 15 de fevereiro de 1993. “Estamos formando dez residentes aqui na Nascer Cidadão e outros quatro no Hospital Materno Infantil. Quando eu tiver enfermeiros capacitados, vou pedir a dispensa do pediatra”, garante ele.
A polêmica sobre a presença do pediatra durante o parto surgiu após uma consulta pública do Ministério da Saúde, aberta no final de abril e com prazo final para a próxima semana, que discute tal obrigatoriedade, também em partos cesáreos. A intenção do MS é possibilitar a substituição do especialista por outro médico ou mesmo enfermeiro.
Mesmo sendo duramente criticada pela classe médica, inclusive pelo Conselho Federal de Medicina, a medida é considerada um avanço pelo diretor da Nascer Cidadão. “Nos Países desenvolvidos, como a Holanda, isso é normal. Mas, aqui, nós temos cultura de terceiro mundo e não queremos avançar por causa de corporativismo”, critica ele.
Sebastião Moreira conta que já foi denunciado por colegas de trabalho por dispensar pediatras e fazer o parto sozinho: “O problema é que os médicos acham que são os donos do parto, e não são. O parto é da mulher e é ela quem deve decidir como quer ter seu filho”.
Ao elencar os motivos do porquê de tamanha aversão da classe médica aos partos realizados por enfermeiros, ele sugere que o “corporativismo”, “a questão comercial” e “o poder do médico” são os principais.
“Na minha experiência, um parto de baixo risco assistido por uma enfermeira capacitada é perfeitamente normal. Claro que teríamos uma equipe de plantão para caso algo aconteça, mas estes pediatras, em vez de estarem na sala de parto, poderiam estar em consultórios atendendo e suprindo a falta desses profissionais, que é uma realidade”, arrematou o diretor.
Retrocesso
Para o Dr. Mauricio Machado presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, Maurício Machado discorda do posicionamento do colega de profissão. Para ele, a retirada do pediatra das salas de parto é um “retrocesso enorme”. “Retirar o profissional que é mais capacitado para dar assistência neonatal no que chamamos de minuto de ouro [primeiro minuto de vida do recém-nascido] pode ter consequências graves para o resto da vida”, lamenta ele.
De fato, dados mostram que um em cada dez recém-nascidos — em partos de baixo risco — precisa de ajuda rápida e eficaz nos primeiros 60 segundos de vida, por um profissional qualificado. A Sociedade Brasileira de Pediatria estima que, a cada ano no Brasil, cerca de 300 mil recém-nascidos necessitam ser auxiliados para que o pulmão se encha de ar e para que o coração e toda a circulação sanguínea se adaptem a funcionar normalmente sem a placenta.
Maurício critica a intenção do Governo Federal de retirar o pediatra da sala de parto e também a defesa dos partos domiciliares, pois o Brasil não possui estrutura adequada para tanto. “Mesmo em Países desenvolvidos, que têm além de recurso, experiência, a morbidade e a mortalidade em partos domiciliares são aumentadas em duas vezes. Imagina no nosso país que não tem estrutura nem para partos hospitalares”, justifica.
O presidente afirma que o grande problema em se retirar o neonatologista advém do fato de que, quando há uma emergência, a demora para se acionar o apoio pode ser crucial para o recém-nascido. “Quando o médico chegar, a situação já estará grave”, alerta e completa: “Essa modalidade vai pegar na rede pública, porque no serviço privado, ninguém vai querer. É uma forma de baratear o parto, de forma irresponsável… Se retirar o pediatra, será o passo final para partos sem equipe médica”.
Presidente eleito do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), o também obstetra Aldair Novato lamenta a discussão e considera “preocupante” a retirada do pediatra. De acordo com ele, há uma disputa entre as equipes médicas e de enfermagem. “Estão querendo transferir para pessoas não-médicas um ato que é médico. Enfermeiros estão fazendo residência por dois anos e se achando competentes para fazer partos, inclusive domiciliar, o que é uma irresponsabilidade”, alerta ele.
Aldair Novato reconhece que em Países desenvolvidos é comum a retirada dos médicos pediatras, mas só porque “existem pessoas extremamente capacitadas para fazer este acompanhamento de partos de baixa complexidade”. No entanto, há sempre a supervisão médica, para a eventualidade de um acontecimento agudo.
Já no Brasil, são poucos os lugares que possuem equipes com tamanho preparo: “Pode ser que no Rio de Janeiro, em São Paulo e Belo Horizonte existam essas equipes, mas em Goiânia, com certeza, não”. “A atuação entre a equipe médica e a de enfermagem deve ser conjunta, mas não é isso que tem acontecido”, arremata o presidente.
Posicionamento 
A Secretaria Municipal de Saúde encaminhou uma nota-resposta ao Jornal Opção Online informando que o posicionamento do diretor-geral da Nascer Cidadão não reflete à opinião da SMS. Veja:
“Com relação à matéria do Jornal Opção Online, com título ‘Qualquer um que não seja esquizofrênico pode realizar um parto’, afirma diretor da Nascer Cidadão, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que a afirmação não é a opinião da Secretaria e sim opinião pessoal do diretor. A SMS segue os protocolos técnicos  do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia”.

Fonte: Jornal Opção
Site:http://www.jornalopcao.com.br
Data:21/05/2015


quinta-feira, 21 de maio de 2015

A 5 dias do fim da vacinação contra gripe, só 29,2% foram imunizados

A cinco dias do fim da Campanha de Vacinação contra a gripe, apenas 29,2% das 49,7 milhões de pessoas que precisam ser imunizadas procuraram postos de saúde pelo Brasil.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, 14,5 milhões de brasileiros receberam a vacina desde o dia 4 de maio, quando a campanha teve início. A meta do governo é atingir ao menos 80% do total previsto, ou seja, 39,7 milhões de pessoas até 22 de maio, quando termina a vacinação.

Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.

A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.

De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).

De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.





quarta-feira, 20 de maio de 2015

segunda-feira, 18 de maio de 2015

domingo, 17 de maio de 2015

Reflexões sobre gravidez na adolescência


[*] Elienay Keren

A adolescência é uma fase em que há um mix de sensações, sentimentos, emoções e infinitas descobertas e, na maioria das vezes, é bastante conturbada pelas divergências de ideias, definição da personalidade, identidade e desenvolvimento. Não se pode definir ao certo, o início e término desta fase, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS), define a adolescência como um período que se inicia aos 10 anos e vai até aos 19 anos completos. Para a OMS a adolescência é dividida em três fases: Pré adolescência (dos 10 aos 14 anos); adolescência (dos 15 aos 19 anos completos) e juventude (dos 15 aos 24 anos).

Essa fase também é bastante marcada pelo que os pais e responsáveis chamam de "aborrecência", desobediência e/ou rebeldia, inúmeras ‘’amizades perfeitas’’, conversas em redes sociais, mudança no estilo de roupa, cabelo e pelo namoro. Nela também está a puberdade, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo do indivíduo, finalizando na transformação sexual. Daqui em diante, as intenções e desejos deste ser começam a tomar um caminho diferente; na cabeça onde o pensamento era a programação de desenhos infantis, com que brinquedo iria brincar, que desenhos colorir; hoje passa a ser a programação da novela/seriado, quando vai ser a próxima sessão de cinema e que roupa irá vestir, ou seja, os interesses mudam e há uma grande preocupação com seu status frente a outros da mesma idade. Além disso, observamos um relativo abandono do seu "eu individual" para assumir um perfil do grupo em que faz parte. É na verdade uma busca por aceitação/popularidade que geralmente transforma radicalmente o perfil dos meninos e meninas.

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, adolescência e puberdade não são a mesma coisa. A puberdade está apenas relacionada com as modificações físicas, ou seja, pelas alterações hormonais, surgimento das características sexuais, etc. Nesta fase, o corpo está voltado para a produção dos hormônios sexuais que são diferentes em cada sexo. Os meninos produzem, além de outros, a testosterona (principal hormônio do organismo masculino que influencia o comportamento, desempenho sexual e também algumas características físicas). Já as meninas produzem o estrógeno (estão relacionados à preparação do útero para a reprodução e a determinação dos caracteres sexuais, como o crescimento das mamas, alargamento do quadril e deposição de gordura em determinados locais do corpo).

Na puberdade o crescimento acelera, os órgãos sexuais se definem e a fertilidade se inicia. Trata-se de um processo difícil tanto para o adolescente, que vai experimentar essas transformações, como para os que o rodeiam. Alterações de humor e às crises existenciais vividas por eles carecem de paciência, atenção e muita orientação. Apesar de tudo isso, essas transformações são necessárias para a espécie humana, pois todo esse "alvoroço" tem o objetivo de permitir ao homem iniciar o processo de reprodução.

A puberdade nas meninas é caracterizada pelo desenvolvimento dos seios e da genitália; o aparecimento de pêlos na genitália e axilas; definição das formas do corpo desencadeada por meio do acúmulo de gorduras em algumas partes (quadris, coxas); surgimento de acnes; e pelo aparecimento da menarca (a primeira menstruação).

Já nos meninos, a puberdade se caracteriza a partir do engrossamento da voz; nascimento de pelos em várias partes do corpo (peito, pernas, axilas, genitália); surgimento da barba; desenvolvimento muscular; aparecimento de acne; desenvolvimento da genitália; e pela primeira ejaculação, que pode ocorrer enquanto o garoto dorme ou ainda, durante uma masturbação.

Tanto nas meninas quanto nos meninos, a puberdade vem acompanhada de novas sensações e desejos sexuais gerados pelo aumento da produção hormonal fazendo com que estes adolescentes passem a sentir mais intensamente, excitação sexual. O desejo sexual é exagerado na adolescência devido a intensa ação hormonal e curiosidade. O grande controlador desses desejos é o cérebro. Lá existem regiões específicas chamadas ‘’centros sexuais cerebrais’’, onde ocorre à liberação de vários hormônios. Portanto, o desejo sexual pode ser definido como um impulso produzido pela ativação de um sistema presente na rede mais complexa que existe dentro de nós, o cérebro. A descoberta do sexo na adolescência pode ser a causa do início precoce da vida sexual. Sendo assim, se não houver orientação, esse início da vida sexual pode acarretar em problemas que vão de uma gravidez inesperada até o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.

Inúmeros fatores podem desencadear numa gravidez precoce, mas é importante salientar alguns, como por exemplo, a base e instrução familiar. Vivemos numa sociedade em que a essência e estrutura familiar têm se perdido seja por influência da mídia, por novas ideologias, pós-modernidade e interações de culturas diferentes à nossa (globalização). O que se pode observar diante deste fator é que algumas crianças e adolescentes tem desenvolvido a ideia de que se pode tudo, ou seja, existe uma grande dificuldade na imposição de limites.

Algumas famílias se esforçam para debater a questão da sexualidade em casa e, em outros casos, o tema é abordado com propriedade nas escolas através de palestras, campanhas, estudos e discussões. Mas, mesmo assim, ainda é possível encontrar modelos de famílias em que a sexualidade ainda é um tabu. Assim, meninos e meninas, acabam debatendo sexualidade, na maioria dos casos, com os próprios amigos/namorados ou até pelas redes sociais em que a banalização do sexo é uma realidade. Este é considerado o primeiro passo, para uma gravidez fora de hora.  

É por esses e outros motivos que o mundo tem assistido uma crescente onda de mães muito jovens e, muitas dessas, com Infecções Sexuais Transmissíveis (IST’s) - doenças contagiosas em que a forma mais frequente de transmissão é através das relações sexuais. As IST’s passam das pessoas infetadas para os seus parceiros/as durante o ato e são provocadas por microrganismos - bactérias, vírus e parasitas. Soma-se isso a uma gravidez fora de hora e teremos prejuízos irreversíveis no que diz respeito a vida acadêmica e profissional.

O início da atividade sexual precoce está muito relacionado com o contexto familiar, na maioria das vezes, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, tem o histórico parecido com o dos pais. A desconstrução da ideia conservadora e recatada, a moda do ‘’ficar’’, o não querer estar sozinho, a não aderência dos métodos contraceptivos - embora distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde Pública – talvez pela falta de informação ou por tentar esconder a atividade sexual dos pais, tem aumentado a prática sexual precoce/desprotegida fortalecendo as estatísticas de adolescentes grávidas.

A gravidez é uma das fases mais difíceis e conturbadas que uma jovem pode enfrentar, pois representa uma sobrecarga física e emocional, ocasionando na maioria das vezes, no afastamento dos amigos e famílias.

No Brasil a gravidez na adolescência tem se tornado uma problemática de saúde pública. Com a falta de instrução sobre o uso dos métodos contraceptivos e despreparo físico/emocional dessas mães, o índice de aborto também tem sido alarmantes, uma vez que ao receber a notícia da gravidez, algumas jovens tentam, de todas as formas, interromper o processo de gestação.

Quando a gravidez e a adolescência andam juntas, podem ser sinônimos de inúmeros distúrbios, sejam psicológicos ou físicos. Durante a gravidez, a mulher vai desenvolver dentro de si um embrião, que posteriormente evoluirá para um feto e finalmente a forma em que chamamos de recém-nascido. Normalmente, este processo acarretará em algumas transformações tanto no nível psicológico quanto no fisiológico; naturalmente o útero vai crescer e esticar, os seios irão ter um aumento progressivo e prolongado seguido de dores (nas costas, região abdominal e seios). Tais transformações necessitam de um preparo, que com certeza, adolescentes não possuem.

Uma gravidez para meninas nas fases da pré-adolescência e adolescência requer atenção médica especial. Visto que algumas dessas não têm capacidade para suportar o desenvolvimento fetal pelo baixo peso, não desenvolvimento total da estrutura que comporta este novo ser (o útero), outras ainda, têm doenças que podem interferir na formação e desenvolvimento da criança. Uma adolescente que por não se prevenir no ato sexual adquire alguma IST (Infecção Sexual Transmissível), dependendo do tipo e desenvolvimento da infecção trará danos irreparáveis tanta para ela quanto para o feto. Outro fator de risco para a gravidez precoce é a falta de preparo fisiológico, sendo assim, se faz necessário o uso de medicamentos para suprir as necessidades do embrião em se desenvolver que no momento, a mãe não tem.

Ainda falando sobre medicamentos, em determinadas semanas da gestação, a mães precisam fazer uso de alguns para garantir o desenvolvimento correto do embrião. Durante a gravidez, mãe e feto se unem numa unidade funcional inseparável. O bem-estar materno é pré-requisito para o bom funcionamento e desenvolvimento de ambos. Consequentemente, é importante, ao tratar a mãe, considerar a máxima proteção ao feto. Além disso, é muito importante que a mãe faça o pré-natal de forma correta e regular para se estabelecer um vínculo de segurança com seu médico, esclarecer qualquer tipo de dúvidas, realizar os exames necessários que visam prevenir doenças e riscos para ambos e conhecer com propriedade o que está acontecendo com seu corpo e com seu bebê.

Entende-se que é importante passar por todas as fases naturais que a vida oferece, como a infância, a adolescência, a fase jovem, adulta e a velhice, períodos onde se desenvolvem estruturas que se auxiliam uma após a outra. Então, como se pode explicar jovens com tão pouca idade se tornando “mães” existindo pouco preparo ou estrutura ? O contexto da problemática de fato está no que foi tratado anteriormente (base e estrutura familiar destorcidas, falta de instrução, abertura para a prática sexual precoce, desconstrução de valores). É importante chamar atenção para várias adolescentes que engravidaram, e alegaram que mesmo tendo conhecimento sobre o tema, não sabiam explicar o fato de não terem se prevenido, deixando o momento da relação aos cuidados da sorte.

Mesmo havendo uma resistência para a conscientização dos jovens e adolescentes quanto às questões emocionais, sociais e financeiras que circundam uma gravidez precoce, talvez seja necessário aumentar a frequência de informações sobre a temática dentro das escolas e famílias. Este assunto, deve ser incorporado em nossa cultura, que apesar de “moderna”, ainda é cheia de tabus e preconceitos.



 A busca por ajuda, por mais constrangedor que possa parecer, também é fundamental na compreensão dos processos de transformação que estão a acontecer com o corpo e mente. Expor dúvidas e desabafar também são importantes, ajudando a aliviar a tensão que esta fase proporciona. A negação também não mudará o quadro e por isso, a jovem mãe terá que encarar a realidade com paciência, cuidados redobrados e informação. Portanto, para evitar situações conturbadas o melhor mesmo é o caminho da prevenção. 








Referências
http://www.apf.pt/

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8069.htm

http://www.who.int/eportuguese/publications/pt/

__________________________________________________________

[*] Elienay Keren é estudante do sétimo período de enfermagem (noite).

sábado, 16 de maio de 2015

Ministério da Saúde confirma 8 casos de zika vírus no RN e 8 na BA



O Ministério da Saúde confirmou a circulação do zika vírus no Brasil na manhã desta quarta-feira (14). Segundo o ministro Arthur Chioro, 8 amostras provenientes de Camaçari, na Bahia, e 8 do Rio Grande do Norte são efetivamente da doença. Elas foram testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).


Apesar da entrada do vírus no Brasil e de 1.200 suspeitas sendo investigadas no Nordeste, o ministro disse não haver motivo para preocupação. "O zika vírus não nos preocupa. Trata-se de uma doença benigna que tem uma evolução para cura. A febre é baixa, o maior incômodo é o prurido, manchas vermelhas. Requer muito pouco acesso dos pacientes ao prontos-socorros e serviços médicos. Toda a nossa preocupação é com a dengue, porque dengue mata."

Zika vírus

O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947 a partir de amostras em macacos Rhesus na floresta Zika, em Uganda. Ele é endêmico no leste e oeste africanos e, no continente americano, foi identificado na Ilha de Páscoa, território chileno, no início de 2014, segundo o ministério.


É uma doença viral que passa sozinha, em geral, após até sete dias. Ela se caracteriza por febre, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, inchaço nas extremidades, e dor atrás dos olhos, que também podem ficar vermelhos. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e há um período de incubação de cerca de quatro dias.

O tratamento é baseado no uso de paracetamol para febre e dor. Não há registros de óbitos causados pela doença. Também não há vacinas contra ela. As medidas de prevenção são semelhantes às da dengue e da chikungunya.



sexta-feira, 8 de maio de 2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Instituições de ensino superior promovem eventos em comemoração ao dia da enfermagem promovendo semana comemorativa


FACIPE promove eventos na semana da enfermagem
Inscrições pele site:http://www.facipe.edu.br




UFPE promove eventos na semana da enfermagem Inscrições pele site: www.ufpe.br




A Enfermagem em defesa do SUS: 
Construindo a 15ª Conferencia Nacional de Saúde

12, 13 e 14 de Maio de 2015

Local: Auditório Joana Araújo da Rocha Barros

Departamento de Enfermagem UFPE


INSCRIÇÕES ABERTAS!!!



Prorrogação da data limite para submissão de trabalhos: 08/05/2015

Resultados dos trabalhos: 10/05/2015

Email de envio: 76sbenf@gmail.com

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Pesquisa inédita traça perfil da enfermagem

Diagnóstico da profissão aponta concentração regional, tendência à masculinização e situações de desgaste profissional e subsalário 

 A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros. A conclusão é da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, cujos resultados também apontam desgaste profissional em 66% dos entrevistados e grande concentração da força de trabalho na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). O mais amplo levantamento sobre uma categoria profissional já realizado na América Latina é inédito e abrange um universo de 1,6 milhão de profissionais. O estudo foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). 

Fiocruz e Cofen apresentam dados da pesquisa à imprensa.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem. A pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem, realizada em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos, que iniciam com 18 anos; e enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos). “Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, comenta a coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado. 

No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino.A pesquisa foi encomendada pelo Cofen para determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas. “Este diagnóstico detalhado da situação da enfermagem brasileira é um passo necessário para a transformação da realidade”, afirma o presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri. Renda mensal Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 1,8% de profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário-mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Dos profissionais da enfermagem, a maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho. Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade do contingente lá empregado não passa de R$ 2.000. Masculinização A equipe de enfermagem é predominantemente feminina, sendo composta por 84,6% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, registra-se a presença de 15% dos homens. “Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na composição. Essa situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando”, afirma a coordenadora. 
Profissionais qualificados O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem. Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. O programa Proficiência e outras iniciativas de aprimoramento promovidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais revelaram ampla penetração, alcançando 94,5% dos enfermeiros e 98% dos profissionais de nível médio (técnicos e auxiliares) que relatam participação em atividades de aprimoramento. 
Desemprego aberto Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 65,9% dos profissionais de enfermagem. A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 10,1% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses. Concentração geográfica Mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) se concentra na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de enfermagem.

 Fonte: Fiocruz e Cofen