segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Oportunidades para técnicos em enfermagem

Com experiência em uma das vagas abaixo:

BLOCO CIRÚRGICO 
Necessário disponibilidade para atuar como diarista das 9 às 19 HORAS experiência nesta área e Coren ativo

CME
Necessário possuir disponibilidade para atuar como DIARISTA DAS 8 ÀS 18 HORAS, experiência nesta área e Coren ativo

ALOJAMENTO CONJUNTO
MATERNIDADE
BERÇÁRIO
CLINICA MÉDICA PEDIÁTRICA
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
Necessário possuir experiência nesta área e Coren ativo

Os Interessados deverão encaminhar currículos com o título da vaga para o e-mail: rhselecao.rdsl@gmail.com


OAB lança cartilha com direitos de pessoas atingidas pela hanseníase

A fim de esclarecer a sociedade sobre a hanseníase, o o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e OAB lançam na próxima segunda-feira, 30 de novembro, o Guia Jurídico em Defesa dos Direitos Humanos das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, às 11h, na sede da Ordem, no Rio de Janeiro.
O Brasil está no caminho para ser o primeiro país do mundo a indenizar as pessoas que nasceram nos antigos leprosários e foram entregues compulsoriamente à adoção, ainda bebês. A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 25 de novembro, o PL 2104, que concede medidas reparatórias às pessoas que foram separadas de suas famílias durante o isolamento compulsório de pacientes com hanseníase.
A matéria altera a lei federal 11.520/2007, que concede indenização às pessoas que foram segregadas da sociedade nos antigos leprosários, estendendo as medidas reparatórias também aos seus filhos.
Isolamento compulsório e alienação parental
No Brasil, até a década de 1980, a lei federal nº 610 de 13 de janeiro de 1949 recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase em colônias,  chamadas à época de leprosários. A mesma lei ordenava a entrega dos bebês de pais com hanseníase à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Esta situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônias foram transformados em hospitais gerais.
Desde 2007 o Governo Federal concede pensão especial às pessoas que foram submetidas ao isolamento compulsório. A indenização prevista pela lei corresponde à pensão vitalícia de um salário mínimo e meio, garantia de fornecimento de próteses e realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, as medidas não se estendem aos seus filhos.
Brasil ainda não está em processo de eliminação da Hanseníase
Apesar do tratamento, que interrompe a transmissão em 48 horas, estar disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o único país que não está em processo de eliminação da hanseníase - uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para 2015. 
Para a OMS, 'estar em eliminação' significa registrar até 10 casos da doença por cada 100 mil habitantes. De acordo com o o Ministério da Saúde, em 2014, 31.064 casos novos de hanseníase foram identificados em todo o país, o que corresponde a um coeficiente de prevalência de 15,32  novos casos da doença por cada 100 mil habitantes. No Rio de Janeiro, 1.212 novos casos de hanseníase foram identificados em 2014, o que corresponde a um coeficiente de prevalência de 7,36 novos casos por cada 100 mil habitantes.
"Os principais motivos para que a hanseníase ainda não tenha sido erradicada do país são o preconceito e a falta de informação. Por isso, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) dedica-se, desde 1981, a divulgar informações qualificadas sobre como prevenir, identificar e tratar a doença, " afirma o coordenador do Morhan, Artur Custódio.
SERVIÇO:
Lançamento do Guia Jurídico em Defesa dos Direitos Humanos das Pessoas Atingidas pela Hanseníase
Data: Segunda-feira, 30 de novembro, às 11h
Onde: Sede da OAB, no Rio de Janeiro
Endereço: Av. Marechal Câmara, 150, sala 4. Castelo

domingo, 29 de novembro de 2015

Experiência em Trabalho de Educação em Saúde

[*] Amanda Figueiredo dos Santos

Em sua definição, enfermeiro significa profissional detentor dos conhecimentos da arte de cuidar, de dar assistência. E era bem isso que imaginava quando entrei na faculdade para iniciar o curso de enfermagem. Imaginava concluindo o curso e trabalhando em algum hospital púbico ou particular, assumindo um plantão e colocando em prática todos os conhecimentos adquiridos nos 5 anos de dedicação e estudo. Porém, no 7º período, na cadeira de Saúde do Trabalhador, ministrada pela professora Andréa Rosane, me descobri como professora. Nunca me imaginei dando aula, passando informações e orientações para grupo de pessoas e conseguindo atingir o objetivo final que é o compartilhamento das informações.

Descobri a educação em saúde, não que não soubesse que existisse, mas tive um contato maior com essa especialidade e acabei me descobrindo e me identificando. Essa experiência em trabalhos de educação em saúde é única, já haviam me dito que me expressava muito bem e que tinha jeito para ensinar, mas nunca tinha tido uma experiência tão próxima e tão positiva.

Os trabalhos que a professora Andréa Rosane nos designou, iniciou no outubro rosa, com palestras sobre o câncer de mama, em que, abordamos o assunto de maneira dinâmica com debates, e orientações sobre o auto exame. Foi simplesmente espetacular. Já estamos com projetos e palestras agendadas para o novembro azul, com uma abordagem para o câncer de próstata e o câncer de pênis. Hoje, não me vejo fazendo algo diferente que não seja ensinar/ministrar palestras, ou seja, compartilhar meus conhecimentos e ajudar outras pessoas a terem o mesmo amor pelo conhecimento.


O conhecimento é a única arma que temos contra todo o mal existente no mundo.

[*] Aluna do sétimo período (noite).

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Enfermeira Assistencial

ENFERMEIRA ASSISTENCIAL  -  UTI NEO NATAL 

Necessário possuir experiência como Enfermeira nesta área

Disponibilidade para atuar com Plantonista NOITE 12/60 com duas complementares

As Interessadas encaminhar currículo para: rhselecao.rdsl@gmail.com
No assunto do email informar : VAGA ENFERMEIRO OU ENFERMEIRA uti neo natal


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A indústria do tabaco estimula as crianças a fumarem?



A indústria do tabaco estimula as crianças a fumarem? A Aliança de Controle do Tabagismo e Saúde acredita que sim, por isso a entidade está lançando uma campanha para evitar essa influência. Sobre o assunto, o Cotidiano entrevistou a publicitária, especialista em Varejo e responsável pelo relatório Criança na Mira da Indústria do Tabaco, Regina Blessa. No relatório ela analisa como é feita a atração para que crianças e adolescentes comecem a fumar.

De acordo com Regina Blessa, a grande intenção da indústria do tabaco é manter o comércio, manter pessoas viciadas por muitos anos, "então, como a gente sabe as pessoas vão morrendo e eles têm que repor novos consumidores e nada melhor do que pegar os adolescentes", diz.

" Você vai à padaria ou a uma outra loja e vai ao caixa e tem os doces e outras guloseimas, e no meio disso tudo, um display fantástico de cigarros", comenta. Diante disso, ela analisa que a criança vai se familiarizando e achando que o cigarro é algo normal. Segundo a pesquisadora, isso faz com que ela, depois dos 12 ou 13 anos, comece a ter vontade de experimentar.

Para a publicitária, essa é uma técnica psicológica aplicada no posicionamento desse material e dessas embalagens bem iluminadas e coloridas no check out da loja. 

Saiba mais sobre esse marketing em pontos de venda que induzem o consumo de produtos, em especial do cigarro, nesta entrevista ao Cotidiano, com Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.

Fonte: http://radios.ebc.com.br/

Oportunidades:Técnicos em enfermagem

Com experiência em uma das áreas abaixo:

Bloco Cirúrgico

Clínica médica adulto e pediátrica

Emergência adulto e pediátrica

Maternidade/Alojamento Conjunto/Berçário

Interessados encaminhar currículo para: rhselecao.rdsl@gmail.com no assunto do email informar a vaga de interesse e área de atuação

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

domingo, 22 de novembro de 2015

Transfusões de sangue:Consequências da não obsevância dos padrões de segurança

[*] Dayvison Carlos Barros Silva

Pretendemos abordar com este estudo as consequências de transfusões de sangue que não seguem os padrões de segurança. Mostraremos que a não observância de tais procedimentos podem acarretar em danos irreversíveis as vidas dos pacientes.

Pacientes com perda aguda de sangue ou anemia sintomática, frequentemente, requerem transfusão de hemocomponentes. E, embora a transfusão seja uma forma de terapia segura e efetiva, existe o risco de efeitos adversos. É necessário, portanto, que os médicos emergencialistas conheçam os princípios das práticas transfusionais e sejam capazes de manejar as reações, que variam da febre autolimitada até hemólise intravascular, grave.

As reações transfusionais podem ser classificadas em agudas ou tardias, imunológicas e não imunológicas. As principais reações são comentadas a seguir: fusão de concentrado de hemácias (ABO), incompatível, Reação hemolítica, aguda é consequente a transna que ocorre na maioria dos casos.

É temida na prática transfusional devido a sua gravidade e alto índice de mortalidade. Ocorre, principalmente, devido a erros de identificação de amostras de pacientes e apresenta uma incidência de 1 caso para 33.000, em 12.000 transfusões. Os anticorpos de ocorrência natural anti-A,Anti-B e Anti-A,B do paciente reagirão com ashemácias A, B ou AB do doador, causando hemóliseintravascular das hemácias transfundidas, e por mecanismode bystandard, de parte das hemácias do próprio paciente. O quadro é composto por dor no tórax, no local de infusão, abdômen e/ou flancos, hipotensão grave, febre e hemoglobinúria. Pode evoluir para insuficiência renal aguda (IRA) devido a 3 fatores: vasoconstricção por liberação de catecolaminas,hipotensão sistêmica e formação de trombos intravasculares. A coagulação intravascular, disseminada (CIVD) é uma complicação comum devido à circulação de estroma celular (hemólise), promovendo Reações anafiláticas. A incidência desse tipo de reação é pequena, ocorre em aproximadamente 1 a cada 170.000, em 18.000 transfusões. Pode começar após infusão de poucos mililitros do componente, com sintomas sistêmicos discretos no início, podendo progredir com perda de consciência, choque, e, em casos raros, morte. Os sintomas iniciais, geralmente, são náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia. Hipertensão transitória e seguida de profunda hipotensão. Rubor generalizado e, ocasionalmente, calafrios, podem estar presentes, mas febre não é um sinal encontrado. O rápido início de sintomas gastrointestinais e choque, na ausência de febre, frequentemente, distingue esse tipo de reação de reações hemolíticas, sépticas e ou incompatibilidade leucocitária. Reação febril não Hemolítica e caracterizada pelo aumento de mais de 1°C da temperatura corporal, associada à transfusão de hemocomponentes, na ausência de causa subjacente. Geralmente, é acompanhada de tremor, que pode ser intenso e, em alguns casos, apresentar-se como única manifestação. Ocorre em 0,5 – 1,5% das transfusões, preferencialmente em pacientes politransfundidos. Na grande maioria dos casos, tem evolução benigna e pode ocorrer no início, durante ou horas após o término da infusão do hemocomponente. Ocorre por 2 mecanismos distintos. O primeiro por interação entre anticorpo no plasma do receptor (paciente) e antígeno leucocitário ou plaquetário, presente no hemocomponente transfundido, e o segundo, pela liberação de citocinas acumuladas na bolsa durante sua estocagem. Sempre que houver suspeita de reação febril não hemolítica, a transfusão deverá ser descontinuada, o paciente medicado com Paracetamol 750 mge Meperidina, este último, caso o tremor seja intenso. O diagnóstico desse tipo de reação é clínico e de exclusãoTRALI (Transfusion-Related Acute LungInjury). É de incidência desconhecida. Deve-se suspeitar de TRALI, em pacientes que estejam recebendo transfusão ou foram recentemente transfundidos ( em geral, até 6 h após o término) e apresentem insuficiência respiratória aguda e imagem em raio X que sugere edema pulmonar, sem evidências de falência cardíaca. A gravidade do quadro respiratório é, geralmente, desproporcional ao volume de sangue infundido, que em geral, é muito pequeno para produzir hipervolemia. Em contraste com a sobrecarga de volume, os pacientes com TRALI possuem pressão venosa central, normal e pressão capilar, pulmonar, normal ou baixa. A reação pode incluir calafrios, febre, cianose e hipotensão. TRALI pode resultar de múltiplos mecanismos. Anticorpos contra HLA e antígenos do neutrófilo, transfundidos, podem reagir com os leucócitos do paciente, causando uma sequência de eventos que aumentam a permeabilidade da micro circulação pulmonar, permitindo o extravasamento de líquidos para o espaço alveolar. Raramente, anticorpos, na circulação do receptor, podem reagir com granulócitos transfundidos, originando quadros semelhantes. Outros mecanismos podem estar implicados na etiologia da TRALI, como ativação do complemento e geração de C3a e C5a, agregação dos granulócitos, gerando êmbolos na microvasculatura pulmonar, transfusão de citocinas que se acumulam em hemocomponentes estocados. Se houver suspeita de qualquer tipo de reação pulmonar, aguda, a transfusão deve ser interrompida imediatamente. O tratamento desse tipo de reação baseia-se em reversão da hipoxemia com oxigênio terapia e ventilação mecânica, se necessário. A maioria dos pacientes recuperam a função pulmonar entre 48 e 96 h. Na prevenção de novos episódios, nenhuma precaução especial se faz necessária, já que a causa é doador-específica e hemocomponentes de outros doadores são disponíveis.

Sobrecarga De Volume

A transfusão pode causar edema agudo, de pulmão devido à sobrecarga de volume, em pacientes com reserva cardíaca diminuída. Adultos acima de 60 anos e crianças são especialmente susceptíveis. A incidência dessa reação que é desconhecida, em grande parte, devido à subnotificação desse tipo de reação para o banco de sangue. A transfusão deve ser interrompida e o paciente deve ser colocado em posição sentada. Diuréticos de ação rápida, como furosemida, devem ser utilizados via endovenosa. Manter aporte adequado de oxigênio, com máscara ou ventilação mecânica, se necessário. No caso de edema agudo de pulmão, medidas específicas adequadas devem ser tomadas (uso de nitratos, morfina, etc).Como prevenção, em pacientes susceptíveis, a transfusão deve ser realizada lentamente ( por ex. 1ml/Kg/h). A administração de diuréticos pré e durante a transfusão podem ser úteis.

Contaminação Bacteriana

A contaminação bacteriana do hemocomponente pode ser responsável por bacteremia aguda. A taxa de reações adversas, decorrentes de contaminação, é estimada em 1 para cada 1700 unidades de plaquetas e 1 a cada 500000 unidades de hemácias. As reações se caracterizam por febre (> 39° Cou aumento de 2° C em relação à temperatura prétransfusional), calafrios intensos, tremores, taquicardia(> 120/min ou aumento de 40/min), aumento ou queda de 30mmHg na pressão arterial sistólica. Outros sintomas podem estar associados como náuseas, vômitos, dor lombar e respiração encurtada. Assim que a possibilidade desse tipo de reação seja considerada, a transfusão deve ser interrompida. O hemocomponente e o equipo utilizado para transfusão devem ser encaminhados para o banco de sangue. Amostra de sangue do paciente e a do hemocomponente em questão deve ser enviados para cultura com pesquisa para bactérias aeróbias e anaeróbias. Mudança da coloração do conteúdo da bolsa para púrpura escura, presença de grumos em seu interior e hemólise sugerem contaminação bacteriana. Como inicialmente o quadro clínico é muito semelhante ao da reação hemolítica aguda, deve-se proceder investigação a fim de descartá-la (conforme já descrito anteriormente).O tratamento desse tipo de reação consiste na utilização de antibióticos de largo espectro, combinados com terapia para choque séptico, falência renal e CIVD, que podem acompanhar o quadro. A antibioticoterapia deve ser reavaliada após o resultado da cultura.

Reação Hemolítica Tardia

Ocorre em 0,05 – 0,07% das transfusões. Areação hemolítica tardia é extravascular e ocorre devido à produção de anticorpos antieritrocitários (outros antígenos de grupo sanguíneo que não ABO) após transfusão ou gestação prévias, onde haja exposição do paciente a antígenos que ele não possua, por exemplo,paciente Kell negativo recebe uma transfusão deconcentrado de hemácias Kell positivo. A reação pode ocorrer horas a semanas (até 3 semanas) após a segunda exposição ao antígeno em questão.O quadro clínico é composto de febre, icterícia e queda da hemoglobina ou aproveitamento transfusional, inadequado. Tal tipo de reação deverá ser suspeitado sempre que ocorrer aproveitamento inadequado da transfusão ou febre sem causa aparente, mesmo na ausência de icterícia. O diagnóstico é feito após enviar ao laboratório de imunoematologia (no Campus e Unidade de Emergência, localiza-se no banco de sangue) 2 amostras do paciente, uma sem e outra com anticoagulante, para que sejam realizados pesquisa de anticorpos irregulares(PAI) e Coombs Direto (CD), respectivamente.

A presença de um novo anticorpo, seja no soro (PAI+)ou ligado às hemácias (CD+) do paciente, fecham o diagnóstico. O tratamento é desnecessário. Se houver necessidadede transfusões futuras, o concentrado de hemácias deverá ser antígeno negativo para o correspondente anticorpo identificado com o objetivo de evitar reações.

Consequências das reações transfusionais

Pode acarretar em danos que podem ser leves ou irreversível, uma vez transfundido não poderá voltar a traz, as reações podem deixar marcas que não podemos ver mais que o nosso corpo com o passar do tempo podem sofre as consequências, quando essa reação e imediata pode trazer desconforto para o paciente ou ate a morte dependendo do grau a reação, hoje em dia os hemocentros estão mais adequados para evitar esses tipos de condutas. Isso caracteriza uma diminuição dos danos para o paciente.

Procedimentos para evitar as reações transfusionais

Tem que ter o cuidado desde a hora do recebimento da solicitação medica, passando por sérios critérios para uma segurança do paciente, prontuário e prescrição identificação da amostra do paciente tudo isso para assegurar uma transfusão segura.

Ter o cuidado com transporte da amostra e dos hemocomponentes respeitando todo o processo para não haver danos para o paciente, respeitando as normas do respectivo POP (procedimento operacional padrão) seguindo esse padrão não e que possa acontecer mais diminui os incidentes, a enfermagem tem que tomar todo os cuidados para que esse tipo de lesão venha acometer a vida do paciente pois uma vez infundido não poderá mais voltar atrás.

O paciente ficara marcado imunologicamente para todo sempre positivo ou negativamente.

 Dayvson é estudante do oitavo período de enfermagem (noite).




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Oportunidade

Instrumentação Cirúrgica


Desejável experiência em instrumentação cirúrgica com especialização comprovada.

Sexo: indiferente

Escolaridade: Curso Profissionalizante de Técnico em Enfermagem e de Instrumentação cirúrgica (com Coren ativo.)

Atividades: Irá atuar com auxílio a equipe médica, realizando procedimentos relacionados à instrumentação cirúrgica e atividades de enfermagem no bloco cirúrgico.

Oferecemos:

Salário compatível com o mercado + VT + VR

Regime de contratação: CLT (Efetivo)

Interessados que estejam no perfil acima solicitado favor enviar currículo para o e-mail com o título da vaga: aebconsultoria@outlook.com


Oportunidades

Auxiliar Administrativo - Com experiência em autorização de exames e cirurgias, nível médio completo, Necessário possuir experiência na área hospitalar com autorização de exames e cirurgias

Almoxarife - Necessário possuir experiência na área como Almoxarife, nível médio completo

Técnicos de enfermagem - para as áreas abaixo;
  • Bloco cirúrgico
  • CME
  • Centro obstétrico
  • Maternidade
  • Alojamento Conjunto
  • CME
  • Berçário
  • Clínica médica adulto ou pediátrica
  • Emergência adulto ou pediátrica
  • UTI adulto ou pediátrica


Enfermeiros - para as áreas abaixo;
  • Bloco cirúrgico
  • CME
  • Centro obstétrico
  • Maternidade
  • Alojamento Conjunto
  • CME
  • Berçário
  • Clínica médica adulto ou pediátrica
  • Emergência adulto ou pediátrica
  • UTI adulto ou pediátrica

Os Interessados  encaminhar currículo para rhselecao.rdsl@gmail.com no assunto do e-mail informar o cargo e a área de interesse


domingo, 15 de novembro de 2015

Ministério da orientações às gestantes sobre os casos de microcefalia

Sobre os casos de microcefalia na região Nordeste, o Ministério da Saúde orienta às gestantes:

1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;

2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;

3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;

4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;

5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipentes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);

6 - Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas,  usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes;


Até que se esclareçam as causas do aumento da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança. Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão.

Não há uma recomendação do Ministério da Saúde para evitar a gravidez. As informações estão sendo divulgadas conforme o andamento das investigações. A decisão de uma gestação é individual de cada mulher e sua família.

O Ministério da Saúde, em completa parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, continuará recebendo as ocorrências, dando apoio técnico e mantendo ativo o COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública), para o estudo, a investigação e a definição do agente causador do aumento da ocorrência de microcefalia.

O boletim epidemiológico sobre os casos de microcefalia no país será divulgado na próxima terça-feira (17), com coletiva de imprensa.

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ministério da Saúde investiga aumento de casos de microcefalia em Pernambuco



O Ministério da Saúde informa que está acompanhando a notificação e investigação dos casos de microcefalia em Pernambuco desde o dia 22 de outubro, quando foi notificado. Uma Equipe de Resposta Rápida às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde - formada inicialmente por seis profissionais epidemiologistas – viajou, imediatamente, para Recife para apoiar as Secretarias de Saúde do estado e dos municípios nas investigações de campo. O fato também foi comunicado à Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-americana de Saúde, conforme os protocolos internacionais de notificações de doenças.
Até o dia 09/11, foram notificados 141 casos suspeitos de microcefalia em Pernambuco, em 44 municípios do estado. Em média, por ano, o estado registrava por volta de dez casos. Nas crianças e nas gestantes, estão sendo realizados exames clínicos, de imagem e laboratorial, conforme protocolo definido pelo Ministério da Saúde e  Secretaria de Saúde de Pernambuco. É importante esclarecer que as investigações estão em andamento e, até o momento, não há definição da causa do agravo, seja infecciosa ou não.
O Ministério da Saúde recebeu também relatos dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte sobre o mesmo assunto. Todas essas suspeitas estão sendo investigadas e contam com o monitoramento de equipes do Ministério da Saúde.
Diante da situação, o Ministério da Saúde declarou, nesta quarta-feira (11), Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para dar maior agilidade às investigações. Trata-se de um mecanismo previsto em lei para casos de emergências em saúde pública que demandem o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública.
O Ministério da Saúde também ativou, nessa terça-feira (10), o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), em Brasília. Trata-se de um mecanismo de gestão de crise, que reúne as diversas áreas que podem concorrer para resposta a esse evento de forma que o assunto seja tratado como prioridade.
A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês  nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a  33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/

Enfermeiros e Técnicos em enfermagem

Hospital de grande porte localizado em Recife deseja contratar profissionais para as seguintes áreas:

Necessário possuir experiência profissional em uma das áreas abaixo e Coren ativo

Maternidade, Alojamento Conjunto

Ala Pediátrica (Clínica médica pediátrica

Berçário

Emergência pediátrica

Os Interessados deverão encaminhar os currículos com o  para rhselecao.rdsl@gmail.com no assunto do e-mail informar a vaga de interesse (cargo e área)


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Recepcionista (Clinica)

Empresa situada em Boa Viagem, contrata Recepcionista .

Requisitos: Ensino médio Completo,Experiência comprovada na CTPS como recepcionista clinica , Preferencialmente residir nas proximidade ou em bairros vizinhos.

Ter total disponibilidade para o horário da 05:00 às 13:20 ( com 1h de intervalo)

Jornada de Trabalho: Segunda à Sábado.

A empresa oferece salário: R$ 977,42+ Gratificações+ VT+Assistência Médica+ Refeição no local.

Os interessados deverão enviar currículo com foto com o título da vaga "Recepcionista" no campo do assunto para o e-mail: selecao@rodriguesassessoria.com


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Conhecendo o HPV

[*] Elienay Keren

HPV ou Papilomavírus humano (Human papillomavirus) é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo. São vírus da família Papilomaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa, as quais mostram um crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente por ação do sistema imunológico. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital. Os tipos 16 e 18 causam em torno de 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os tipos 6 e 11 são encontrados na maioria das verrugas genitais.

Todos os tipos de HPV possuem tropismo por células do epitélio escamoso, mas há variações de afinidade com diferentes sítios anatômicos. O HHPV-1, por exemplo, é um tipo cutâneo com elevada taxa dede replicação em epitélio da região palmoplantar. O HPV 16 é um tipo mucoso com predileção por áreas genitais, e o HPV 11, também mucoso, se replica no epitélio genital e laríngeo. Classificações como essas não são totalmente corretas, pois tipos de HPV genitais podem ser detectados na pele e o contrário também é possível. 

O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão acontece por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pelo contato sexual, mas também pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com a mão. O câncer é o crescimento anormal de células no colo do útero. Essas alterações têm como principal causa a infecção por alguns tipos de HPV. 

            A transmissão do HPV se faz por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A maioria das vezes (95%) é transmitida através da relação sexual, mas em 5% das vezes poderá ser através das mãos contaminadas pelo vírus, objetos, toalhas e roupas, desde que haja secreção com vírus vivo em contato com pele ou mucosa não íntegra. De acordo com um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina, a taxa de transmissão depende tanto dos fatores virais quanto do hospedeiro, mas de uma forma geral, o risco de transmissão é de 65% para as lesões verrucosas e 25% para as lesões subclínicas. Como nas infecções latentes não há expressão viral, estas infecções não são transmissíveis. Porém, a maioria das infecções são transitórias. Na maioria das vezes, o sistema imune consegue combater de maneira eficiente esta infecção, alcançando a cura, com eliminação completa do vírus, principalmente entre as pessoas mais jovens. A maioria das pessoas infectadas com o HPV desenvolvem anticorpos que poderão ser detectados no organismo, mas nem sempre estes são suficientemente competentes para proteger contra uma nova infecção.

A transmissão da infecção pelo HPV independe do sexo, sendo facilmente transmitidas do homem para a mulher e vice-versa e até mesmo nas relações homossexuais. Entretanto, devido às características genitais diferentes, as manifestações e complicações desta infecção são mais frequentes nas mulheres. O percentual de mulheres infectadas é variável, dependendo da região que se estuda. Em média considera-se que 20-50% das mulheres sexualmente ativas estejam infectadas de alguma forma pelo vírus (infecção latente ou produtiva). As infecções latentes (mais frequentes) são assintomáticas e passam a se manifestar no momento em que há uma diminuição no sistema de defesa (imunológico) do indivíduo. Já a infecção produtiva tem várias formas de manifestação, indo desde pequenas lesões praticamente imperceptíveis (lesões subclínicas) até lesões gigantes (Tumor de Buschke-Loewenstein).

Estudos epidemiológicos estimam que a infecção HPV venha atingir mais de 85% da população nos próximos 10 anos e se nada for feito para modificar esta tendência, todas as pessoas poderão se infectar em alguma fase de suas vidas. A transmissão não ocorre apenas na presença de verrugas, a presença de lesões planas, não visíveis a olho nu também são transmissíveis. Muitas vezes estas lesões são visualizadas apenas por métodos mais sofisticados no consultório médico ou através de exames como colpocitologia oncótica (preventivo ou exame de Papanicolaou) ou biópsias.

Existem 5 tipos de tumorações presentes no HPV: as Lesões Cutâneas Benignas (verrugas) que são manifestas em 5 subespécies (verrugas vulgar, plantar, plana, filiforme e pigmentada); a Epidermodisplasia Verruciforme ; as Lesões Cutâneas Malignas manifestas em 2 subespécies (Doença de Bowwn e Carcinomas Espinocelular e Basocelular); Lesões Mucosas Benignas maniferstas em 3 subespécies (Hiperplasia Epitelial Focal, Condiloma Acuminado e Papulose Bowenoide) e Lesões Mucosas Malignas manifestas em 5 subespécies (Doença de Bowen na genitália, Carcinoma Vulvar, Carcinoma Peniano, Carcinoma Anal e Carcinoma Cervical).


As verrugas são as manifestações clínicas mais comuns e características da infecção pelo HPV. São tumorações induzidas por vírus que acometem diversas localizações, principalmente a pele de extremidades, mucosas, pele genital e mucosas oral e genital. O HPV é um vírus de distribuição universal e é transmitido pelo contato direto ou indireto com o individuo que tem a lesão. Disfunções na barreira epitelial por traumatismos, pequenas agressões ou macerações provocam a perda de solução de continuidade na pele, possibilitando a infecção viral. 

LESÕES CUTÂNEAS BENIGNAS

Verruga Vulgar (VV)

Consiste em módulos ou pápulas individualizadas, com superfícies ásperas; as lesões podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variados e normalmente assintomáticas. Ocorrem em qualquer parte da pele, no entanto são mais comuns no dorso das mãos e dos dedos. A evolução das verrugas não é previsível, por tanto as isoladas podem permanecer inalteradas por meses ou anos, ou um grande numero de novas lesões pode ser desenvolvido em um curto intervalo de tempo. Tipos mais detectados: HPV 1, HPV 2, HPV 7, HPV 27 e HPV 57. 

Verruga vulgar no dorso do dedo da mão. Fonte: INTERNET. 

Verruga Plantar

É a verruga viral que ocorre na região plantar; pode ser profunda, e nessa forma de apresentação pode ser conhecida também como mirmécia. É comumente dolorosa e causad pelo HPV 1. Quando desenvolvidas mais superficialmente e chamada de verruga em mosaico, que é menos dolorosa e normalmente causada pelo HPV 2. O HPV 4 também pode ser encontrado em verrugas plantares. Tipos mais detectados: HPV 1, HPV 2 e HPV 4.
Verruga plantar em pé direito. Fonte: INTERNET.          

Verruga Plana

Estas são levemente elevadas , da cor da pele ou pigmentadas (levemente amareladas ou acastanhadas), com superfície plana, lisa ou ligeiramente áspera, são arredondadas ou poligonais. A face e dorso das mãos são localizações mais comuns e a quantidade de verrugas pode ser numerosa. 

Verruga plana entre os dedos da mão direita. Fonte: INTERNET


Verruga Filiforme

Consiste em lesões espiculadas de crescimento perpendicular à pele. Apresenta-se como lesões isoladas ou múltiplas acometendo principalmente a face e o pescoço. É uma variação distinta da verruga vulgar e os tipos de HPV mais detectados aprecem se os mesmos encontrados nas lesões verruga vulgar, em especial, o HPV 2. 

Verruga filiforme em pescoço. Fonte: INTERNET.                 


Verruga Pigmentada

Clinicamente essas apresentam coloração que variam de cinza a castanho-enegrecidas. Tipos mais detectados: HPV 4, HPV 60 e HPV 65. 

Verruga pigmentada perna esquerda. Fonte: INTERNET.



EPIDERMODISPLASIA VERRUCIFORME (EV)

É uma doença genética rara em que há distúrbio da imunidade celular e alta suscetibilidade a câncer de pele induzido pelo HPV.  A associação do HPV com o câncer surgiu na década de 50 em pacientes com EV. Estes possuem alta predisposição por um grupo específico de HPVs e alto risco de tumores cutâneos malignos, resultantes dos efeitos oncogênicos do vírus. As lesões surgem precocemente na infância e são polimórficas (várias formas). Na face e no pescoço são bastante parecidas com as verrugas planas, nos troncos e membros são semelhantes à pitiríase versicolor. As transformações malignas se iniciam em geral na quarta e quinta década de vida e predominam nas áreas fotoexpostas (áreas mais frequentemente expostas ao sol e a luz). A EV ficou vulgarmente conhecida depois de um homem ter contraído este tipo de vírus e ficar conhecido como o “homem arvore”. Os tipos de HPV detectados nas lesões dos pacientes com EV são referidos com HPVs associados a epidermodisplasia verruciforme (HPV-EV). Os tipos de HPV-EV mais detectados em pacientes com EV foram: HPV 5, 8, 9, 12, 15, 17. 

Homem arvore. Epidermodisplasia verruciforme. Fonte: INTERNET.


LESÕES CUTANEAS MALIGNAS


Doença de Bowen (DB)

É um carcinoma molecular que ocasionalmente evolui para um carcinoma invasivo. Nesta doença a interação do HPV não está tão delimitada pois existe influencia determinada por fatores de baixos e altos riscos específicos a cada tipo de HPVs e pacientes (imunocomprometidos, por exemplo0, mas sabe-se que existe tipos de HPVs detectados, e são: HPV 6, 11, 16, 26, 27, 36, 54. 

Doença de Bowen. Fonte: INTERNET.


Carcinomas Espinocelular e Basocelular


O papel exato do HPV no desenvolvimento do câncer de pele não melanoma (CPNM) – carcinoma espinocelular (CEC) e carcinoma basocelular (CBC) - ainda anão está totalmente definido. Algumas evidencias sugerem que o HPV tem importante potencial no processo de carcinogênese cutânea. A detecção e tipagem do HPV nas lesões de CPNM são dificultadas pela grande variedade genômica desses vírus. 

Carcinoma basocelular. Fonte: INTERNET

LESÕES MUCOSAS BENIGNAS

Hiperplasia Epitelial Focal (HEF)

Também conhecida como Doença de Heck é uma doença rara da mucosa oral, de curso benigno e está associada aos HPVs 13 e 32. Ocorre com frequência em crianças e mulheres e apresenta clara predominância racial, sendo mais comuns em índios americanos, esquimós e algumas comunidades africanas. Clinicamente caracteriza-se por pequenas e múltiplas pápulas, de coloração rósea, formando placas ou individualizadas. As lesões são assintomáticas e com tendência a regressão espontânea. O lábio inferior é a localização mais comum. 

Hiperplasia Epitelial Focal ou Doença de Heck. Fonte: INTERNET.

Condiloma Acuminado

A manifestação mais comum do HPV na genitália são as verrugas anogenitais ou condiloma acuminadados. Lesões como essas apresentam-se como pápulas, módulos ou vegetações maciais, róseas. Podem apresentar crescimento exofítico semelhante à couve-flor e são geralmente assintomáticas. Tipos detectados: HPV 6 e 11. 

Condiloma Acuminado em forma de couve-flor. Fonte: INTERNET.

Papulose Bowenoide

O termo papulose bowenoide (PB) refere-se a lesões papulosas multifocais na genitália com características semelhantes a do CEC (Carcinaoma Espinocelular) ou DB (Doença de Bowen). O quadro clínico caracteriza-se por múltiplas pápulas de coloração acastanhada ou eritematosa localizadas na região anogenital que atingem, principalmente, jovens adultos com vida sexual ativa. Apesar da associação com o HPV de alto risco o PB em indivíduos jovens e do sexo masculino é geralmente benigno, podendo ocorrer regressão no quadro clinico na maioria dos casos. No sexo feminino a associação com neoplasia do colo uterino sugere um curso menos benigno tanto para as mulheres que apresentam lesões como para as parceiras de indivíduos que tem o PB. A PB está fortemente relacionada ao HPV 16, mas também outros tipos como os HPVs 18, 31-35, 48 também têm sido identificados.  

Papulose Bowenoide. Fonte: INTERNET.


LESÕES MUCOSAS MALIGNAS

Doença de Bowen da Genitália
Este associa-se com os HPVs de alto risco, em especial o HPV 16. Apresenta-se como uma placa, na maioria das vezes única, sem tendência a regressão espontânea com potencial para evolução de CEC (Carcinoma Espinocelular). Estudos sobre a detecção dos tipos de HPV neste tipo de lesão ainda são escassos. 



Câncer Vulvar

O câncer invasivo da vulva é geralmente precedido por neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) ou carcinoma cervical e, algumas vezes, se desenvolvem a parir de verrugas genitais de longa evolução. O HPV 16 é o mais detectado nos carcinomas vulvares, mas os HPVs 18, 21, 32, 33 e 34 também têm sido encontrados em lesões como essas.

Câncer Peniano

Clinicamente o câncer peniano se diferencia pelas lesões enduradas, modulares, ulceradas ou erosivas e podem apresentar superfície verrucosa. O tipo de HPV mais detectado é o 16.

Câncer Anal

O HPV é detectado em cerca de 80% a 90% das lesões de câncer anal. O tipo mais detectado de HPV é o 16, mas outros como os HPVs 18 e 33 também são detectados.

Câncer Cervical

Um grande numero de lesão de cervical esta associado ao HPV. Estima-se que de 90% a 100% dos casos há uma relação causal de câncer e o HPV. A infecção cervical precursor na origem da neoplasia cervical, embora outros fatores contribuam para que ocorra o desenvolvimento da neoplasia. Os HPVs 16 e 18 são os dois tipos carcinogênicos mais importantes e responsáveis por cerca de 70% dos carcinomas cervicais e 50% das neoplasias intraepiteliais. Outros tipos de HPV são detectados nas lesões do tipo carcinoma cervical.

 Um grande número de lesões de cervical estão associado ao HPV. Estima-se que de 90% a 100% dos casos há uma relação causal de câncer e o HPV. A infecção cervical precursor na origem da neoplasia cervical, embora outros fatores contribuam para que ocorra o desenvolvimento da neoplasia. Os HPVs 16 e 18 são os dois tipos carcinogênicos mais importantes e responsáveis por cerca de 70% dos carcinomas cervicais e 50% das neoplasias intraepiteliais. Outros tipos de HPV são detectados nas lesões do tipo carcinoma cervical.

O diagnóstico depende do tipo de manifestação do vírus. Nos casos de infecção clínica pode-se fazer o diagnóstico a olho nu, ou seja, as lesões verrucosas são facilmente diagnosticadas não sendo necessário nenhum outro tipo de exame. Já nas infecções subclínicas faz-se exames complementares como a citologia (exame de Papanicolaou ou Preventivo), histologia (biópsia) ou colposcopia (ampliação das imagens com auxílio de um aparelho especial denominado colposcópio) para o diagnóstico.  

A investigação diagnóstica da infecção latente pelo HPV, que ocorre na ausência de manifestações clínicas ou subclínicas, só pode atualmente ser realizada por meio de exames de biologia molecular, que mostram a presença do DNA do vírus. Entretanto, não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV, mas sim suas manifestações. (INCA).

Não há tratamento específico para eliminar o vírus. O tratamento das lesões clínicas deve ser  individualizado, dependendo da extensão, quantidade e localização. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.

O tratamento apropriado das lesões precursoras é imprescindível para a redução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino. As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia. (INCA)

Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada.

A vacina anti-HPV é um produto desenvolvido pelas técnicas atuais de engenharia genética, produzida através do gen do HPV que sintetiza a cápsula do vírus em laboratório. A vacina anti-HPV (monovalente, bivalente ou quadrivalente) nada mais é do que a cápsula do vírus sem o conteúdo genético (portanto, incapaz de induzir infecção) que é inoculado no indivíduo para estimular a produção de anticorpos que irão proteger contra a infecção no momento do contato com o vírus.  Ela funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.

A vacinação contra o HPV é a forma mais eficiente de se proteger contra o câncer do colo de útero. Para prevenir, é preciso vacinar as adolescentes de 9 a 11 anos. É importante seguir fazendo o exame preventivo (Papanicolau) na vida adulta (entre os 25 e 64 anos de idade). A vacina HPV estará disponível para adolescentes entre 9 e 11 anos, nas Unidades de Saúde do SUS ou nas escolas. A adolescente deverá tomar 3 doses da vacina. A primeira dose esteve disponível em março de 2015, a segunda estará, em setembro de 2015, e a terceira será agendada para 60 meses após a data da primeira dose. Destaca-se que as meninas de 12 a 13 anos que ainda não foram vacinadas devem procurar uma Unidade de Saúde do SUS para tomar a vacina. É preciso completar o esquema vacinal, pois só com a segunda dose a adolescente estará protegida. Será utilizada a vacina quadrivalente HPV, que confere proteção contra quatro tipos (6, 11, 16 e 18). (Saúde P. d., 2014).

            Estudos mostram que a vacina tem maior eficácia se for administrada em adolescentes que ainda não foram expostas ao vírus, pois, nessa idade, há maior produção de anticorpos contra o HPV que estão incluídos na vacina.

A vacina HPV é uma vacina muito segura, desenvolvida por engenharia genética. Pode, raramente, ocasionar reações como dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Ocasionalmente, pode ocorrer dor de cabeça, mal estar e desmaios (síncope), que são relacionados à ansiedade ou ao medo da aplicação da vacina - reação mais comumente apresentada em adolescentes. O importante é que, depois, todas ficam bem. A síncope mais frequente é a síncope vasovagal, comum em pessoas com alguma particularidade emocional, geralmente desencadeado por dor intensa, medo da injeção ou um choque emocional súbito, por exemplo.

De acordo com o registro na ANVISA, a vacina quadrivalente é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade e vacina bivalente é indicada para mulheres entre 10 e 25 anos de idade. Novos estudos mostraram que as vacinas também são seguras para mulheres com mais de 26 anos e os fabricantes já iniciaram os procedimentos para que a ANVISA aprove seus produtos para faixas etárias mais avançadas. No momento, as clínicas de vacinação ainda não estão autorizadas a aplicar as vacinas em faixas etárias superiores às estabelecidas pela ANVISA. (INCA).

Existe evidência científica de um pequeno benefício em vacinar mulheres previamente tratadas, que poderiam apresentar menor percentual de recidivas. Também nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada.

A duração da eficácia foi comprovada até 8-9 anos, mas ainda existem lacunas de conhecimento relacionadas à duração da imunidade em longo prazo (por quanto tempo as três doses recomendadas protegem contra o contágio pelo HPV) e a necessidade de dose de reforço (aplicação de novas doses da vacina no futuro na população já vacinada). (Leto MGP, 2011).

As vacinas são seguras e bem toleradas. Os eventos adversos mais observados incluem dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção e dor de cabeça de intensidade leve a moderada.

A vacina está contraindicada para gestantes, indivíduos acometidos por doenças agudas e com hipersensibilidade aos componentes de imunobiológicos pertencentes à vacina. Há pouca informação disponível quanto à segurança e imunogenicidade em indivíduos imunocomprometidos.

Até o momento, não há conhecimento de nenhum efeito colateral grave relacionado à vacinação contra HPV. (Saúde P. d., 2014)

Como a forma mais frequente de aquisição da infecção é sexual, as medidas de prevenção das DST são as  mais importantes, tais como, uso do preservativo (camisinha) nas relações sexuais; evitar ter muitos parceiros ou parceiras sexuais; realizar exame ginecológico periódico (ideal a cada 6 meses); realizar o exame de Papanicolaou pelo menos uma vez por ano. É importante ressaltar que o uso do preservativo, apesar de prevenir a maioria das DST’s, não impede totalmente a contaminação pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha, como vimos acima (raiz da coxa, perianal, mãos, etc).
             
            HPV X CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

            Estudos epidemiológicos têm mostrado que apesar da infecção pelo HPV (papilomavírus) ser muito comum (média de 25% das mulheres brasileiras estão infectadas pelo vírus), somente uma pequena fração (1%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV de alto risco oncogênico irá desenvolver o câncer do colo de útero. Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos. (INCA).

            É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem demorar muitos anos para se transformar em câncer.

As lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial não apresentam sinais ou sintomas, mas conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor. Nesses casos, a orientação é sempre procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas, investigar os sinais ou sintomas e iniciar um tratamento, se for o caso.

Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Comparando esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500 mil casos de câncer de colo do útero, conclui-se que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. Ou seja, a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. (INCA).

Fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da infecção pelo HPV e também a progressão para lesões precursoras ou câncer. Desta forma, o tabagismo, o início precoce da vida sexual, o número elevado de parceiros sexuais e de gestações, o uso de pílula anticoncepcional e a imunossupressão (causada por infecção por HIV ou uso de imunossupressores) são considerados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais frequente. (Saúde M. d., 2014).

As mulheres podem se prevenir do câncer de colo do útero fazendo o exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico), que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos. O exame deve ser feito preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame será realizado a cada três anos.


Pelo SUS (Sistema Único de Saúde) os postos de coleta de exames preventivos ginecológicos do próprio Sistema estão disponíveis em todos os estados do País e os exames são gratuitos. Procure a Secretaria de Saúde de seu município para obter informações. (INCA )


Referências


INCA . (s.d.). Acesso em 22 de Junho de 2015, disponível em INCA: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687

INCA. (s.d.). HPV e Câncer: Perguntas mais frequentes .

Leto MGP, S. J. (2011). Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol.2011;86(2):306-17.

Saúde, M. d. (2014). blog.saude.gov.br. Acesso em 22 de Junho de 2015, disponível em Portal Saúde : http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/hpv/

Saúde, P. d. (2014). Vacinação contra o HPV . Portal da Saúde .



 [*] Elienay Keren é estudante do oitavo período de enfermagem (noite).