sábado, 17 de dezembro de 2016

Cidades do Sertão de PE atingem meta de vacinação contra febre aftosa

Os municípios de Petrolina e Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, atingiram a meta de 90% de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa nesta segunda etapa da campanha. O prazo final para os produtores declararem a vacinação foi até a quinta-feira (15).
Em Petrolina, 13.835 dos 15.179 bovinos e bubalinos foram vacinados e declarados na Unidade Regional da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro). 112 produtores ficaram inadimplentes. O município atingiu 90% de imunização do rebanho.
Em Lagoa Grande, 92% do rebanho foi vacinado. Dos 7 mil bovinos, 6.665 foram vacinados e declarados. 436 criadores ficaram inadimplentes. “A meta foi atingida, mas temos que fazer a busca pelos inadimplentes para saber o que foi que aconteceu”, disse o coordenador da Unidade Veterinária Local da Adagro, Geraldo Miranda.
Quem vacinou e não declarou até a data, também está inadimplente e, com isso, sofre punições. “Fica impedido de transitar com os animais ou produtos, de levar o bicho para abatedouro, de participar de feiras, de pegar crédito rural e ainda tem a multa que varia de R$ 180 a R$ 1.500. Mesmo quem vacinou e não tiver comparecido até a data limite, a partir de hoje ele é inadimplente”, ressaltou Geraldo Miranda.
Fonte G1

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Câncer Infantil

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A cada ano, cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A maioria envolve crianças de quatro a cinco anos de idade. Apesar de ser uma doença grave, com o avanço da medicina, o câncer tem sido vencido em 64% dos casos no nosso país. No mundo, essa taxa de cura sobe para 80%.

De acordo com a coordenadora de oncologia e hematologia do Hospital da Criança José de Alencar de Brasília (DF), Isis Magalhães, o diagnóstico precoce já é importante quando se trata de um adulto, mas é crucial na luta contra a doença quando o paciente é uma criança. “A nossa principal ação médica é diagnosticar precocemente. Para isso, a gente depende do médico pediatra geral que vai estar com a criança regularmente. Também nós dependemos da conscientização desses médicos de entrar no diagnóstico diferencial. De investigar a possibilidade de câncer”, alerta.

O diagnóstico precoce foi essencial na vida da Beatriz Machado, hoje com quatro anos de idade. Quando ainda era bebê, a avó da menina percebeu um inchaço na barriga que a mãe pensava que eram gases. Não eram. Beatriz tinha um tumor no rim que foi diagnosticado graças à insistência da avó em investigar aquele sintoma. “Os médicos diziam têm tantos por cento de chance de cura. Então eu disse que íamos nos apegar a esse número de porcentagem de chance de cura”, contou a mãe, Vanuza Machado. O tratamento foi iniciado imediatamente no Hospital da Criança. Depois da quimioterapia, cirurgia e radioterapia, ela ficou livre do tumor e agora está na fase de acompanhamento a cada quatro meses. A alta só vem cinco anos após a eliminação do câncer. Este é o tempo considerado pelos médicos de possível retorno do tumor. Antes disso, os profissionais de saúde não liberam o paciente. Após os cinco anos, as chances de reincidência são mínimas, quase inexistentes.
  • Alerta aos sintomas
Investigar sintomas é o que tem feito os médicos que acompanham o pequeno Thalisson Costa, de quatro anos. Desde os sete meses de idade, as plaquetas de sangue dele apresentam problemas. Ele ainda não recebeu diagnóstico positivo ou negativo de câncer. Porém, a mãe Ana Maria de Brito não descansa na busca por respostas. “É consulta atrás de consulta e exame atrás de exame, porque sei que precisamos descobrir o que ele tem”. Ela teme o câncer mais do que qualquer doença. Mas sabe que, caso este seja o problema de saúde do filho, o tratamento vai começar imediatamente após a conclusão dos resultados.

Para ajudar os pais e responsáveis, o Inca lançou no último dia 23 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, uma cartilha com os sintomas mais comuns no caso de tumores em crianças. Sintomas que, caso persistam, precisam ser investigados por profissionais de saúde o mais breve possível. São eles: Palidez, hematomas ou sangramento, dor óssea; caroços ou inchaços, principalmente aqueles indolores e sem febre; perda de peso inexplicada, tosse persistente, sudorese noturna e falta de ar; alterações nos olhos, como estrabismo; inchaço abdominal; dores de cabeça persistentes ou graves, vômitos pela manhã com piora ao longo do dia; dor em membros e inchaço sem traumas.

Contudo, o mais importante recado aos pais é este: mudanças no comportamento dos filhos. Por isso, a oncologista do Hospital da Criança, Isis Magalhães, indica que os profissionais de saúde ouçam as mães, as cuidadoras, que estão a maior parte do tempo com as crianças e reparam qualquer sinal de mudanças na saúde delas.
  • Os desafios da medicina
Leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas são os tipos de cânceres infantis mais comuns. Esses e os demais tumores que aparecem nas crianças têm uma característica em comum: não são tão previsíveis como os cânceres mais frequentes em adultos, a exemplo do câncer de pulmão, que na maior parte dos casos, surge em decorrência do tabagismo.

Outros problemas ocorrem durante o tratamento. “Nossa causa maior de mortalidade é de fato as infecções oportunistas decorrentes da doença e do tratamento”, explica a médica Isis Magalhães.

Atualmente, a arma mais importante contra o câncer infantil é a quimioterapia. Aliás, as crianças respondem melhor a este processo do que os adultos. Acontece que tal tratamento tem efeitos negativos que precisam ser acompanhados quando o câncer é vencido. Diminuir essas complicações tóxicas também é um desafio para a medicina.

As sessões de quimioterapias venceram o linfoma que acometia o Nicolas Barroso, de três anos. Com pouco mais de um ano ele começou o tratamento e já está na fase de manutenção da medicação. Nele, as complicações tóxicas foram mínimas e a vida voltou ao normal. Ele já estuda, brinca e vive como qualquer criança saudável. “Só de ele estar aqui perto de mim é uma vitória. E ele está curado. É muito esperto, inteligente. É um grande milagre”, comemora a mãe Letícia Barroso. 

Além de todos os recursos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para o combate ao câncer infantil, o Ministério da Saúde ressalta que é preciso humanizar ao máximo o atendimento. “Os pais nunca estão preparados. Ninguém nunca encara bem essa sensação de possibilidade de perda. É uma coisa inconcebível”, lembra a oncologista Isis.

Via: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Número de infectados pela Aids ainda é alto no Brasil


Por conta do avanço da medicina, a Aids já não é mais uma sentença de morte, como na década de 1980. Ainda assim, são cerca de 830 mil brasileiros vivendo com HIV, segundo dados de 2015 da UNAids, órgão das Nações Unidas para questões relacionadas à doença. Desse total, 112 mil desconhecem a sua condição. A estimativa do órgão é que, no ano passado, tenham ocorrido cerca de 44 mil novas infecções no Brasil, um número alto considerando as informações que já se têm sobre a doença e as medidas possíveis para sua prevenção. No entanto, a taxa de detecção em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos seis anos – isso significa que o cuidado com gestantes soropositivas tem evitado a transmissão vertical (na gravidez ou no momento do parto).

“Apesar de o tratamento ter avançado muito nos últimos anos, garantindo aos pacientes viverem com qualidade de vida e durante muitos anos, ainda assim é uma doença crônica, que requer cuidados, que não tem cura, com tratamento intensivo, com efeitos colaterais e impacto no modo de vida”, alerta Rosa Alencar, infectologista e coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2005 a 2014, a Aids entre jovens de 15 a 19 anos mais que triplicou e, na faixa de 20 a 24 anos, quase dobrou.

Outra população vulnerável é a de homossexuais, com a maior proporção de infectados entre os do grupo de risco (15 a 24 anos), com taxa de 10,5%, mostrando a importância de reforçar as campanhas de prevenção entre esses públicos.

“Quando os jovens de hoje nasceram, a Aids já estava controlada e tinha tratamento, o que faz com que muitos subestimem a doença. Também é uma geração que tem mais facilidade de encontrar parceiros, por conta da tecnologia, o que aumenta a exposição”, destaca Rosa.
  • Referência
O Brasil é considerado referência no controle da Aids pela ONU, sendo um dos primeiros países a oferecer combinação do tratamento para HIV. Realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita e com a utilização de medicamentos de última geração, o tratamento garante maior qualidade de vida e menos efeitos colaterais, possibilitando que os infectados tenham uma vida normal. O País adotou ainda em 2013, como estratégia para controle da epidemia, tratamento para todas as pessoas infectadas com HIV, independentemente de seu estado imunológico.

Também não é preciso aguardar a doença se manifestar. Hoje já está disponível na rede pública de saúde a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV, indicada para quem teve contato com o vírus, seja por relações sexuais sem proteção, rompimento de camisinha ou violência sexual. A PEP atua como tratamento preventivo, com o uso de remédios antirretrovirais por um período de 28 dias, impedindo a sobrevivência e multiplicação do HIV no organismo, podendo ser utilizado até 72 horas após a exposição ao vírus.
  • Prevenção
A principal forma de prevenir a Aids é usando preservativo nas relações sexuais, mas o vírus HIV pode ser transmitido por agulhas contaminadas, por contato com fluidos corporais de portadores da doença e de mãe para filho. Para evitar o contágio, seringas e agulhas não devem ser compartilhadas. Gestantes portadoras de HIV precisam seguir tratamento recomendado durante o pré-natal para evitar a contaminação do bebê. Em caso de suspeita de contaminação, o serviço de saúde deve ser procurado rapidamente para a realização de exames e profilaxia. 

“Quanto mais precoce é o diagnóstico, mais rapidamente o paciente inicia o tratamento, com melhor resposta aos remédios, e não transmitindo a doença para outros. O teste é feito de forma gratuita e rápida, contando com toda uma equipe de apoio para auxiliar o paciente”, explica a infectologista.

Os moradores de São Paulo contam ainda com o serviço Disque DST/Aids, um atendimento por telefone e que esclarece dúvidas referentes a doenças sexualmente transmissíveis (DST) e também orienta sobre serviços especializados em Aids e centros de testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C, em todo o Estado. A ligação é gratuita pelo número 0800162550.
  • Terapias complementares
Há uma parcela de pacientes HIV positivos que, além de realizarem o tratamento com medicamentos, fazem terapias complementares, como a acupuntura, que já estão disponíveis em unidades públicas de saúde. Essas técnicas terapêuticas não substituem o tratamento com antirretrovirais, mas oferecem ao paciente com Aids alívio dos sintomas da doença. O número de pessoas infectadas e tratadas subiu 38% de 2013 para cá, passando de 355 mil para 489 mil atualmente. De acordo com o médico infectologista e acupunturista Marco Broitman, são inúmeros os fatores que afetam a qualidade de vida dos pacientes soropositivos, estando ou não em tratamento medicamentoso. Estresse, ansiedade, depressão, dores, insônia, fadiga, perda de peso, náuseas, anorexia, diarreia e disfunção sexual são alguns deles.

“A acupuntura pode beneficiar os pacientes a qualquer momento no curso de seu tratamento, tanto para tratar os aspectos emocionais e psicológicos como para as consequências da progressão da doença e possíveis efeitos adversos dos medicamentos”, afirma.

Os efeitos colaterais da medicação também podem afetar fortemente um paciente com HIV. “Em algumas situações particulares, o ‘coquetel’ pode levar a mais efeitos adversos, como náuseas, diarreia, insônia e neuropatias”, explica Broitman. Além da acupuntura, outras técnicas como tai chi, meditação, homeopatia, fitoterapia são empregadas na rede pública. Segundo o especialista, estudos associam portadores de doenças crônicas à elevada procura por tratamentos complementares à medicina tradicional. As terapias complementares podem causar efeitos adversos, mas são mínimos e raramente significativos. As técnicas, no entanto, precisam ser aplicadas por profissionais especializados para garantir a segurança dos pacientes.

Via: Prof. Dr. Max Grinberg - Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP

sábado, 10 de dezembro de 2016

Você é doador de sangue?

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O Brasil ainda tem um número baixo de pessoas que realizam doações de sangue voluntárias e de forma constante. Para conscientizar a população sobre a importância do ato, há o Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro. Uma pessoa, um gesto, três vidas salvas. Essa equação simples representa o ato de doar sangue, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O professor de física Thiago Ferreira Gomes, que doa sangue desde os 18 anos, entende a importância desse gesto. 

"Estou com 25 anos e fiz a primeira doação quando tinha 18. Já tinha idade para doar e achei que era importante poder ajudar as pessoas, poder salvar vidas de uma forma indireta", disse à Agência Brasil

"Sempre tive vontade de poder fazer algo para as pessoas. Como não me formei na área da saúde, não tem nada a ver com a minha profissão, pensei: vou fazer isso [ajudar as pessoas] pela doação de sangue", acrescentou Gomes.

Hoje (25), Thiago e todos aqueles que deixam por alguns instantes de pensar apenas em si para ajudar o próximo têm o dia dedicado dedicado a eles. Em todo o país, os hemocentros prepararam atividades para homenagens os doadores. Essa homenagem é um reconhecimento, mas também uma forma de incentivar mais pessoas a doarem sangue porque os estoques, segundo o Ministério da Saúde, estão no limite. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O percentual fica um pouco abaixo do ideal estimado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), de 2% da população, como necessário para suprir as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país. Em média, os países da América Latina e do Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de sua população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, pelo menos, 1% da população seja doadora de sangue.

De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Mais 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Em 2015, foram feitas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões. Apesar desses número, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite e com dificuldade na manutenção dos estoques estratégicos. Por isso, é importante a conscientização sobre a importância da doação.

Para doar no Brasil é preciso ter idade entre 16 e 69 anos. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis. Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já tiver feito alguma doação antes dos 60. Também é preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. Além disso, o doador tem que estar descansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. No Brasil, a doação é voluntária e beneficia qualquer pessoa, independentemente de parentesco.De acordo com o Ministério da Saúde, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país.

O Parto Humanizado é sinônimo de respeito ao corpo da mulher


Sabe-se que o histórico do cenário do parto e nascimento sofreu várias mudanças no decorrer dos séculos. Até o fim do século XIX os partos ainda eram atendidos por parteiras tradicionais, em casa. O parto hospitalar era algo anormal e a presença do médico indicaria que algo poderia não estar ocorrendo como o esperado, pois era chamado em casos extremos em que as parteiras não conseguiriam resolver a situação. As parteiras eram social e economicamente mais acessível que os médicos, tinham as vantagens de ajudar nas tarefas domésticas, substituir ou auxiliar a mulher por um período no pós-parto.

Nas primeiras décadas do século XX, com algumas modificações comportamentais das mulheres, associados a uso de medicamentos e alimentos industrializados, proporcionaram uma maior procura pelo atendimento hospitalar, incluindo os atendimentos em consultórios obstétricos e pediátricos. Após algumas mudanças, destacando-se governamentais, favoreceram que essas mulheres procurassem pelo parto hospitalar, tendo o parto assistido por parteiras com queda de 25% em 15 anos, explicado pelo maior pagamento quando se tratava de um parto cirúrgico, contribuindo então, para a epidemia da cesariana. 

"É claro que a cesárea chegou em um bom momento, quando se teve o objetivo de reduzir a mortalidade materna e neonatal no século XVIII. Porém, passou a ser vista como um parto rápido, seguro e indolor, ocasionando em variadas consequências assim como o aumento da prematuridade que é a cirurgia realizada antes mesmo da maturidade fetal", diz a Enfermeira Ana Angélica Abbas.

Atualmente, percebe-se a procura por atendimento humanizado. Aquele atendimento olho no olho, com toques de carinhos ou até mesmo a formação de vínculos entre o profissional, a mulher e a família. Há um resgate desse contato, da retomada do parto normal respeitando o que é fisiológico, assim como está. sendo encontrado com as Enfermeiras Obstetras, que são Enfermeiras graduadas com especialização em Obstetrícia, totalizando média de 7 anos de estudos para capacitação do atendimento à assistência direta ao pré-natal, parto e pós-parto incluindo detecção de anormalidades e necessidade de atendimento médico.

O chamado de 'Parto Humanizado' hoje, nada mais é do que a procura por um parto respeitoso, sem intervenções desnecessárias como a episiotomia de rotina, uso da ocitocina sintética sem reais indicações, assim como fugir das violências obstétricas exemplificada pela manobra de Kristeller. A Humanização do parto e nascimento tem vantagens para a mãe e o bebê, destacando especialmente o respeito pelo tempo de amadurecimento de ambos os organismos para passarem por todo o processo de trabalho de parto e parto de forma saudável, além de trazer maiores benefícios para a amamentação e um pós-parto fisiológico, com menos chances de complicações." Reforça a Enfermeira Ana Angélica Abbas.

O que tem contribuído para a procura pelo parto normal é a informação que a mulher recebe durante a gestação sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor, as diferentes posições para ter o bebê, além de saber que ela terá junto dela durante todo o processo um acompanhante. Infelizmente não se tem ainda todos os hospitais oferecendo a bola de boubat, o chuveiro/ banheira como métodos para alívio da dor, a livre escolha para a posição para parir ou até mesmo a presença da Enfermeira Obstétrica nesse cenário, que contribui para o alivio da dor e para um parto saudável, como diz os estudos.

"Sabemos que há um longo caminho a ser seguido ainda e por isso acredito que a informação e resgatar o que é fisiológico pode transformar esse cenário de parto, nascimento, amamentação e até mesmo as relações interpessoais", diz a Enfermeira Ana Angélica Abbas.

Ana Abbas publica periodicamente no blog www.gravidezinforma.com.br e www.maternidadesegura.com.br, que são instrumentos virtuais que proporcionam informações ao casal e a mulher grávida, sobre o processo de gestar, parir e amamentar, incluindo o pós-parto! 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Câncer de Pele

  • O que é câncer de pele?
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células da pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano, responsável por 1/3 de todos os casos de câncer do mundo. Entretanto, apesar das altas taxas de incidência, observamos elevados índices de cura, principalmente devido ao diagnóstico precoce.
  • Quais os tipos de câncer de pele? 
Didaticamente é possível dividir o câncer de pele em 2 grupos: 
  1. Melanoma 
  2. Não melanoma
Câncer de pele não melanoma

O CPNM engloba diversos tipos de câncer, os dois mais comuns são o carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC). O último é originário dos queratinócitos da pele, principal célula da epiderme (porção superficial da pele), Na epiderme existem camadas diferentes, sendo que o carcinoma espinocelular é originário da camada espinhosa (por isso espinocelular). Já o carcinoma basocelular tem este nome porque acreditava-se que seria originário dos queratinócitos da camada basal da epiderme. Contudo, sabe-se hoje que o carcinoma basocelular é originário das células do folículo piloso. Portanto, áreas do corpo com grande quantidade de folículos pilosos como o nariz, tem maior incidência de CBC.
Desenho esquemático da arquitetura da pele. A pele divide-se em epiderme (porção mais superficial) e derme (porção mais profunda). Na epiderme estão as células que originam os cânceres de pele mais comuns, o melanócito da origem ao melanoma e o queratinócito da origem ao carcinoma basocelular e espinocelular.
O carcinoma basocelular é um tumor maligno de excelente prognóstico que raramente espalha pelo corpo (metastiza). Já o carcinoma espinocelular pode metastizar, merecendo uma atenção maior. O câncer de pele não melanoma é mais comum em homens, e sua incidência aumenta com a idade. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado em geral levam a cura do tumor. 

Câncer de pele melanoma

O melanoma é um câncer originário dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Os melanócitos ficam na parte superficial da pele, a epiderme, situados entre os queratinócitos da camada basal. A melanina que eles produzem serve de proteção contra a radiação ultravioleta. A melanina é a substância que da cor a pele, portanto, melanomas tendem a ser escuros. Melanomas são tumores agressivos que se não forem diagnosticados precocemente costumam metastizar e podem inclusive levar a óbito. O melhor tratamento para o melanoma é o diagnóstico precoce seguido de cirurgia. Existem outros cânceres de pele que são mais raros, como o dermatofibrosarcoma, tumores de anexo e o carcinoma de Merkel.
  • Como reconhecer um câncer de pele?
Infelizmente a maioria dos cânceres de pele não tem sintoma. Não coçam, não doem, não incomodam. Eventualmente podem sangrar, principalmente quando são maiores. O diagnóstico é feito pelo aspecto da lesão na pele. Abaixo estão algumas dicas de como reconhecer os principais tipos de câncer de pele. 

  • Como reconhecer um melanoma?
O melanoma é geralmente uma lesão enegrecida, escura. Pode ser plana (somente mancha) ou formar nódulos ou feridas. Pode surgir de lesões pré existentes (pintas ou sinais). Toda lesão pré-existente que sofrer alguma alteração deve ser prontamente examinada por um médico dermatologista. Existe uma regra mnemônica, a regra do ABCDE. 

  1. Assimetria: Os melanomas tendem a exibir uma assimetria de cores e forma.
  2. Bordas: Os melanomas apresentam bordas irregulares, com final abrupto da pigmentação
  3. Cores: Nos melanomas, predominam as cores escuras e/ou a presença de várias cores em uma mesma lesão (preto, marrom claro, marrom escuro, cinza-azulado, vermelho e branco).
  4. Diâmetro: O crescimento rápido é uma das principais características do melanoma, o que leva a lesões de diâmetros maiores. Como regra diâmetros maiores que 6 milímetros levam a uma suspeita maior de lesão maligna.. Lembrando sempre que existem melanomas de diâmetro menor e quanto mais precoce o diagnóstico melhor.
  5. Evolução: Toda pinta que mudar (mudança de cor, formato, relevo) em curto período de tempo (1 a 3 meses) deve ser examinada por um dermatologista.
  • Como reconhecer um carcinoma basocelular?
O carcinoma basocelular é geralmente uma lesão avermelhada e brilhante, tendo um brilho perolado.Pode apresentar na sua superfície pequenos vasos de sangue conhecidos como teleangiectasias. É um tumor friável, com freqüência se ulcera, causando uma ferida que não cicatriza. Pode haver formas pigmentadas, que são escuras. Existem diversos tipos de carcinoma basocelulares e cada um tem características próprias. O carcinoma basocelular esclerodermiforme pode se parecer com uma cicatriz. Já o carcinoma basocelular superficial pode lembrar outras doenças de pele como alergias e até psoríase.
  • Como reconhecer um carcinoma espinocelular?
O carcinoma espinocelular é um tumor pouco característico, seu diagnóstico é mais difícil se comparado ao carcinoma basocelulae e ao melanoma. Pode acometer toda a pele e também as mucosas, sendo comum na boca. Em geral é uma lesão avermelhada, de crescimento rápido, associada a áreas ásperas e queratósicas (cascas amareladas/esbranquiçadas duras e ásperas). Pode ser também uma ferida que não cicatriza.
  • Quais os fatores de risco para câncer de pele? 
O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta do sol. O risco de câncer de pele em indivíduos brancos dobra a cada 8-10º de decréscimo de latitude, mostrando que quanto mais próximo do equador, maior a exposição solar, maior o risco de câncer de pele. A exposição solar crônica é o fator mais importante na gênese de um câncer de pele. O risco de desenvolver um carcinoma basocelular é 5 vezes maior aos 75 anos se comparado a um individuo de mesma cor de pele com 50 anos. Isto mostra a importância do efeito cumulativo da exposição à radiação solar. Contudo, a exposição aguda, as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele. Pessoas com história de queimaduras solares na infância têm um risco maior de desenvolver melanoma.
O câncer de pele pode surgir em qualquer tipo de pele, porém, é extremamente mais freqüente nos indivíduos de pele clara.
  • Câncer de pele é perigoso? 
Calcula-se que existam perto de três milhões de novos casos de câncer de pele a cada ano. A organização mundial de saúde estima que mais de 65 mil pessoas morrem todo ano por câncer de pele, sendo o melanoma o principal causador de mortes.
  • Câncer de pele tem cura? 
O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano e felizmente é curável se diagnosticado em uma fase inicial. O tratamento do câncer de pele depende do tipo de câncer. Basicamente o tratamento é cirúrgico. Quando a cirurgia é feita em casos iniciais o resultado é excelente, além de cura, as cicatrizes são pequenas em alguns casos até imperceptíveis.
  • Prevenção ao câncer de pele
O uso de protetores solares apropriados ao tipo de pele do individuo é fundamental.O protetor solar deve ser usado em todas as partes do corpo expostas ao sol, sendo reaplicado a cada 3 horas. Não confie apenas no protetor solar! A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que todas as medidas de proteção sejam adotadas quando houver exposição ao sol: uso de chapéus, camisetas e protetores solares. Também deve ser evitada a exposição solar entre 10 e 16h (horário de verão). É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
Nos indivíduos muito claros ou com história familiar de câncer de pele (principalmente melanoma), um exame de rotina por um médico especialista é recomendável. Este “check-up” pode ser feito anualmente ou semestralmente de acordo com a necessidade.

Via: http://www.cancerdepele.net.br/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Fumar um cigarro por dia também aumenta risco de morte prematura, mostra estudo

Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
As pessoas que fumam apenas um ou menos cigarros por dia também correm um risco maior de morte prematura em relação aos que nunca fumaram, indica um estudo publicado na segunda-feira. De acordo com o levantamento, fumar um cigarro ou menos em média por dia ao longo da vida aumenta em 64% o risco de morte prematura, e em até 87% entre os que fumam de um a dez cigarros por dia, afirmam os pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI), em uma pesquisa publicada na revista médica JAMA Internal Medicine.
— Os resultados deste estudo confirmam a vigência das advertências contra o tabaco e o fato de que não existe um nível (de consumo) sem riscos — disse Maki Inoue-Choi, diretora da Divisão de Epidemiologia do Câncer do NCI e autora principal do trabalho. 
O tabagismo é responsável por cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo, disse a pesquisadora. Entre os fumantes leves, o risco de mortalidade diminui para aqueles que param de fumar em comparação com os que continuam fumando. E quanto mais jovens eles abandonam o cigarro, mais o risco diminui, segundo o estudo.
A mortalidade prematura entre os fumantes leves resulta principalmente do câncer de pulmão. O risco de morrer de câncer de pulmão é nove vezes maior para as pessoas que fumam regularmente ao menos um cigarro por dia, em relação àqueles que nunca fumaram.
Entre os que fumam regularmente de um a dez cigarros por dia, a probabilidade de morrer de câncer de pulmão é cerca de 12 vezes maior que a dos não fumantes, segundo a pesquisa. Embora os perigos do tabaco tenham sido bem documentados desde 1964, quando a máxima autoridade médica dos Estados Unidos emitiu pela primeira vez um relatório alertando contra o tabagismo, os efeitos sobre a saúde de um consumo baixo de cigarros - menos de dez por dia - não tinham sido estudados antes.
Para este estudo, os pesquisadores analisaram os dados médicos de mais de 290 mil adultos brancos de entre 59 e 82 anos, dos quais 22.337 (7,7%) fumavam, 156.405 (54%) eram ex-fumantes e 111.473 (38,4%) nunca tinham fumado.
Entre os fumantes, 159 afirmaram fumar menos de um cigarro por dia em média durante sua vida, e cerca de 1,5 mil relataram consumir entre um e dez cigarros por dia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Hemodiálise

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Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais.
  • Como funciona a hemodiálise?
Basicamente, na hemodiálise a máquina recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fístula arteriovenosa, e depois é impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise (dialisador). No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular. 
Uma fístula arteriovenosa (FAV), que pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada por uma pequena cirurgia no braço ou perna. É realizada uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e resistente, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer sem complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de se começar a fazer hemodiálise. O cateter de hemodiálise é um tubo colocado em uma veia no pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que não têm uma fístula e precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a retirada do cateter e o implante de um novo cateter para continuar as sessões de hemodiálise.
Resultado de imagem para hemodialise pescoço
  • Quem necessita fazer esse tratamento?

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo seu médico especialista em doenças dos rins (o nefrologista), que avalia o seu organismo através de:
  1. consulta médica, investigando os seus sintomas e examinando o seu corpo;
  2. dosagem de ureia e creatinina no sangue;
  3. dosagem de potássio no sangue;
  4. dosagem de ácidos no sangue;
  5. quantidade de urina produzida durante um dia e uma noite (urina de 24 horas);
  6. cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de creatinina e uréia);
  7. avaliação de anemia (hemograma, dosagem de ferro, saturação de ferro e ferritina);
  8. presença de doença óssea.
Através da consulta é possível começar o tratamento com remédios que podem controlar os sintomas e estabilizar a doença. Em casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista.
  • Uma vez iniciado o tratamento, será necessário fazer hemodiálise para o resto da vida?

Na maioria das vezes, sim. Após iniciada uma terapia de substituição renal, o paciente pode na maioria das vezes mudar da hemodiálise para diálise peritoneal, e vice-versa. Além de realizar transplante renal dependendo das condições clínicas. Existem algumas situações em que os rins deixam de funcionar por um período curto e podem voltar a funcionar depois. Isto é mais comum de ser observado na insuficiência renal aguda. Na doença renal crônica isto é raro de ser observado.
  • Quanto tempo o paciente necessita ficar na máquina para fazer a hemodiálise?

O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente e, em geral, é de quatro horas, três ou quatro vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente. O médico nefrologista avaliará o paciente para que seja escolhida a melhor forma de tratamento para o mesmo. Para assegurar que a diálise esteja adequada, o médico nefrologista faz revisões mensais inclusive com o emprego de exames laboratoriais. Se a diálise não estiver adequada, ajustes serão feitos na forma como a sua hemodiálise está sendo feita, atingindo então o desempenho esperado.
  • Quais são as vantagens de se fazer hemodiálise para tratar a doença renal avançada?
Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas que o paciente fazia antes de começar a fazer hemodiálise e o paciente perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.
  • O paciente que faz hemodiálise pode trabalhar?

Vários pacientes em hemodiálise trabalham, mas isso depende das condições clínicas de cada um e do horário das sessões. O governo, através de lei Federal, auxilia financeiramente pacientes portadores de doença renal crônica em diálise. As clínicas de diálise dispõem de assistentes sociais que podem orientar os pacientes para conseguirem esse benefício.
  • Quem faz hemodiálise pode comer e beber à vontade?

A hemodiálise substitui a função dos rins de quem tem doença renal crônica avançada, porém a hemodiálise não substitui as funções renais por completo, pois os rins não são apenas meros filtros de sangue, eles exercem várias outras funções no organismo como: controle de água corporal, controle no nível de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no organismo, controle da pressão arterial, síntese de hormônios que estimulam a produção do sangue e controle da saúde dos ossos através da produção de vitamina D. Então seguir as recomendações de alimentação que a sua equipe elaborou é fundamental para o sucesso do tratamento.

A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida varia de pessoa para pessoa e depende do estado nutricional do paciente, da quantidade de urina que o paciente ainda produz e de outros fatores como a presença de doenças associadas (exemplo, o diabetes). As clínicas de diálise têm nutricionistas, enfermeiros e médicos para consultas e para tirar dúvidas.

  • O paciente que faz hemodiálise pode viajar?

Pode sim. As clínicas de diálise não só no Brasil, mas também em outros países, compartilham um sistema chamado hemodiálise em trânsito. Ou seja, se o paciente deseja viajar, a clínica do paciente entra em contato com as clínicas do local de destino, as informações são passadas e durante a estadia naquela cidade o paciente continua seu tratamento. Uma vez formalizado o processo entre as duas clínicas, o paciente poderá viajar; é recomendável que o paciente ou seu familiar, antes da viagem, entre em contato com a clínica que vai lhe receber, para informar exatamente quando chegará, quais medicações precisará levar com ele, entre outras coisas.

  • Fazer hemodiálise dói? Quais são os desconfortos que o paciente pode sentir?

A maioria dos pacientes faz hemodiálise através da fístula, como dito acima. E essa é a melhor forma de acesso ao sangue do paciente, entretanto para iniciar a hemodiálise é necessária realizar a punção da mesma com as agulhas e esse procedimento causa dor leve. Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer uma queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão de hemodiálise é sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. 

Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões de hemodiálise, e assim, ter uma sessão confortável.

domingo, 4 de dezembro de 2016

SUS terá mais quatro remédios para tratamento da hepatite C


Os medicamentos ombitasvir, veruprevir, ritonavir e dasabuvir no tratamento contra a hepatite C foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi publicada na  Portaria do Ministério da Saúde desta sexta-feira. 
De acordo com o texto, os quatro medicamentos incorporados serão utilizados em casos de hepatite crônica causada pelo genótipo 1 em indivíduos com fibrose avançada e cirrose. A portaria entra em vigor hoje.
A doença
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), presente no sangue. Entre as causas de transmissão mais comuns estão a transfusão de sangue e o compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para a confecção de tatuagem e colocação de piercings.