segunda-feira, 29 de setembro de 2014



V2 - Entenda o ebola e suas consequências (Foto: G1)
O alastramento exponencial do surto de ebola, que agora já matou quase 3 mil pessoas no oeste da África, parece ter se estabilizado na Guiné, informou nesta quinta-feira (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas uma calamitosa falta de leitos e a resistência de comunidades em algumas áreas contribuem para que a doença continue se espalhe, ao passo que os esforços para coletar mais dados revelam gradualmente uma epidemia ainda mais mortal do que parecia inicialmente.
A OMS disse que 2.917 pessoas morreram de ebola dentre 6.263 casos em cinco países do oeste africano afetados pela doença, até 21 de setembro.
Comparado ao número atualizado anterior da OMS, os últimos dados mostraram 99 mortes a mais na Libéria desde 17 de setembro, mas apenas algumas a mais em Serra Leoa desde 19 de setembro e apenas três novas mortes em Guiné desde 20 de setembro.
A proporção de casos que ocorreram nos últimos 21 dias - o período de incubação do vírus - também caiu em todos os três países, sugerindo que a difusão da doença pode estar desacelerando.
“A tendência de crescimento da epidemia continua em Serra Leoa e mais provavelmente na Libéria”, disse a OMS. “No entanto, a situação na Guiné, embora ainda de grave preocupação, parece ter se estabilizado: entre 75 e 100 novos casos confirmados foram relatados em cada uma das últimas cinco semanas.”
Libéria precisa de mais leitos
A OMS disse que a Libéria tinha 315 leitos para pacientes de ebola e que agências humanitárias haviam prometido mais 440,
mas o país precisa de outras 1.550 que ninguém ainda se comprometeu a oferecer. Em Serra Leoa, 297 novos leitos planejados quase dobrariam a capacidade existente, mas são necessárias mais 532 camas.
Com pouquíssimos leitos e uma grande falta de especialistas, o esforço para lidar com o vírus tem se concentrado em estabelecer centros de tratamento em lugares com doentes e em treinar as comunidades locais, incluindo 11 mil professores na Libéria, a fim de educar as pessoas sobre como combater a doença.
Em Serra Leoa, 75% das casas visadas foram contactadas por “mobilizadores sociais”. Mas em algumas áreas de Guiné, onde uma equipe contra a doença foi morta na semana passada, ainda há resistência em relação a tais esforços, disse a OMS.
“Por exemplo, há relatos de que em Fassankoni, na Guiné, comunidades montaram bloqueios para se protegerem das equipes”, disse.
O risco de infecção entre trabalhadores da área da saúde é também muito maior do que se pensou inicialmente. Uma recontagem mostrou que 81 morreram em Serra Leoa entre 83 que contraíram a doença - uma taxa de morte de 72%, em vez da taxa de 40% anteriormente 


25/09/2014 10h10 - Atualizado em 25/09/2014 10h11, site da G1.com.br

Para marcar o dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado neste sábado (27), a o hospital Miguel Arraes realizou, nesta sexta-feira (26), uma mobilização integrada pela Comissão Intra Hospitalar de Órgão e Tecido (CIHDOTT). A ação ocorrerá também no sábado, com orientações para funcionários e usuários do serviço, como pacientes e acompanhantes.
A abordagem tem o objetivo de esclarecer dúvidas e, para àqueles que espontaneamente. Na ocasião, os que disserem ser doadores, receberão um botton com os dizeres " Sou um doador de órgãos e minha família já sabe."

Para a coordenadora do CIHDOTT, Cláudia Farias, a intenção é despertar a consciência das pessoas em deixar clara sua posição com respeito à doação. Ainda segundo ela, a abertura do diálogo e o esclarecimento das dúvidas facilitam a compreensão de que é fundamental comunicar a família o desejo de ser um doador, para que seja autorizado o procedimento.

Site do folha, 26/09/2014.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fator VIII recombinante, distribuído gratuitamente pelo SUS, terá novo nome e rótulo; desde que passou a ser distribuído pelo SUS, cerca de 600 mil frascos do produto foram entregues
O Ministério da Saúde começa a distribuir em novembro os primeiros lotes do fator VIII recombinante rotulado com a marca Hemo-8r registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento, produzido por meio de engenharia genética, é considerado o tratamento mais moderno para hemofilia A. Este é o primeiro produto que leva a marca da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). O anúncio foi feito durante a visita do ministro da saúde, Arthur Chioro, a Pernambuco nesta quinta-feira (25).


“O lançamento do medicamento já em uma embalagem produzida com a marca da Hemobrás é um passo significativo para o Brasil. É um produto altamente sofisticado do ponto de vista tecnológico e nosso objetivo é o domínio de toda a cadeia de produção para fortalecer a indústria nacional e garantir o atendimento de todos os pacientes com hemofilia”, afirmou Chioro.



A oferta gratuita do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está completando um ano e se tornou possível com a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada pelo Ministério da Saúde com o laboratório Baxter Internacional. A PDP possibilitará, ao final do processo (previsto para ocorrer até 2020), a transferência de tecnologia para produção nacional do produto. Desde junho de 2013, foram distribuídos 600 mil frascos do fator VIII recombinante em todo o território nacional, beneficiando cerca de 6 mil pacientes. Em um ano, foram investidos mais de R$ 200 milhões com a aquisição do medicamento.

O presidente da Hemobrás, Romulo Maciel, destacou a importância da nacionalização do medicamento. “Estamos no processo de transferência de tecnologia para produzir o medicamento no Brasil. Com isso, seremos o 4º país do mundo a deter o conhecimento da produção desse tratamento de alta tecnologia e tão fundamental para a qualidade de vida dos pacientes com hemofilia”, destacou Maciel.

Até o final do ano, o Brasil contabilizará uma economia de R$ 150 milhões com a compra do fator VIII recombinante. Além disso, com a venda do Hemo 8-r para o Ministério da Saúde, a Hemobrás passará a ter o direito de utilizar o crédito presumido para a contribuição de PIS/Cofins. Isso significa uma economia de R$ 42 milhões por ano à empresa.

O medicamento é considerado um avanço na qualidade de vida dos pacientes, pois tem capacidade de produção ilimitada, comparado ao medicamento feito a partir do fator plasmático, que depende da doação de sangue humano. O tratamento com o recombinante é sob demanda ou profilático, ou seja, aplicado regularmente, principalmente durante o período de crescimento. Evita sangramentos, previne deformidades, diminui o sofrimento e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

HEMOFILIA - A hemofilia não tem cura e é causada pela falta de proteínas específicas no sangue, que são responsáveis pelo processo de coagulação – o fator VIII, no caso do tipo A. Além dos sangramentos, os cortes na pele que levam um tempo maior para estancar são alguns dos sintomas da enfermidade. O tratamento é para toda a vida e se dá com a reposição deste fator deficitário. Atualmente, existem 9,1 mil hemofílicos tipo A no Brasil e, destes, 5,7 mil são considerados pacientes graves ou moderados.

FÁBRICA - A Hemobrás está construindo em Goiana, a 63 quilômetros do Recife (PE), a primeira fábrica do Brasil que produzirá medicamentos derivados do sangue por meio de engenharia genética, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma ao ano. As obras civis têm previsão de conclusão em 2017, mas uma importante parte da unidade (recepção, triagem e armazenamento do plasma) funciona desde setembro de 2012. Quando concluído, o empreendimento possuirá 17 prédios, distribuídos em 48 mil mde área construída, em um terreno de 25 hectares.

A fábrica da Hemobrás deverá produzir 200 lotes anuais do fator VIII recombinante, o que irá triplicar a circulação interna do medicamento, elevando o índice de terapia per capita a um patamar encontrado apenas nos Estados Unidos e Reino Unido. A tendência é que, em 2020, quando a produção estiver ocorrendo totalmente em solo nacional, a empresa atinja 1,2 bilhão de UI (unidade internacional). Mesmo fabricando o recombinante, a Hemobrás continuará produzindo o fator VIII plasmático, já que existem estudos apontando que uma pequena quantidade dos pacientes pode desenvolver intolerância ao biofármaco.

Além do fator VIII recombinante, na fábrica serão produzidos os hemoderivados de maior consumo no mundo - hoje 100% importados: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX plasmáticos, fator de von Willebrand e complexo protrombínico. Esses produtos são fundamentais para milhares de brasileiros portadores de hemofilia, imunodeficiências primárias, cânceres, cirrose, queimaduras graves e crianças com Aids, além de pessoas em tratamento de terapia intensiva, atendidas no SUS.

Por Sabrina Albuquerque e Maressa Ribeiro
Atendimento à Imprensa
ASCOM/MS (61) 3315-3580
Hemobrás (81) 3303-6686
Data de da postagem : 26/09/2014 as 10:09:06 alterado em 26/09/2014 site do ministério da saúde.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014




Semana será de ações de conscientização em hospitais
Familiares de pacientes seguem sendo um entrave para a doação de órgãos no Estado. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde (SES), até agosto deste ano, parentes de vítimas com morte encefálica negaram em 128 dos casos, o que corresponde a 24%. Dos 376 óbitos do tipo, apenas 87 resultaram em doações. Entre as alegações, estava o desejo de ter o corpo do parente íntegro para o enterro, a afirmativa que o potencial doador era contrário em vida e que a família acredita na reversão do quadro.
Para tentar mudar esse quadro, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) realiza ações educativas nos hospitais da Restauração (HR) e Pelópidas Silveira (HPS), nesta segunda (22) e na quarta-feira (24), respectivamente, às 9h, para conscientizar os profissionais de saúde da importância do diagnóstico correto e da notificação da morte encefálica. Na quinta-feira (25), ainda haverá um curso com estudantes de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para explicar como comunicar a morte aos familiares e trabalhar o convencimento para a doação de órgãos.
“A morte encefálica do paciente significa a morte da pessoa, apesar do coração ainda bater por algumas horas. O quadro é irreversível e o diagnóstico segue um rígido protocolo – um dos mais avançados do mundo. Além de prepararmos as equipes médicas para identificar essa situação, precisamos disseminar entre a população o significado desse tipo de morte e como ela pode se transformar beneficamente para alguém que está na fila de espera por um transplante”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes, Noemy Gomes.
Conforme a legislação brasileira, a doação de órgãos é consentida apenas por familiares de até segundo grau em relação ao paciente. “Muitos familiares ficam preocupados que o corpo fique mutilado após a retirada do órgão. É importante esclarecer que isso não ocorre, já que é feito um trabalho minucioso de reconstituição. Os procedimentos também são realizados de forma ágil para manter a funcionalidade do órgão e para que as famílias recebam o quanto antes o corpo do ente querido”, completa Noemy, acrescentando que a maioria das pessoas – 1.079 pacientes – na fila de espera aguarda por um rim.
Site da folha PE de 22/09/2014.

domingo, 21 de setembro de 2014

sábado, 20 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

quarta-feira, 17 de setembro de 2014



Um termo de cooperação técnica entre Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, foi assinado nesta segunda-feira (15/09), na sede da SES, no Bongi, para dar mais agilidade, na via judicial, às autorizações necessárias para o implemento das doações de órgãos e transplantes em Pernambuco que só podem ser feitas com autorização judicial. A intenção é oferecer ao parente ou responsável legal, do potencial doador, assistência jurídica integral e gratuita.
Estiveram presentes a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque, o defensor público Geral do Estado, Manoel Jerônimo de Melo Neto e o representante do MPPE. “Queremos promover aproximação entre as três instituições e criar um fluxo com procedimentos padrões para situações de não comprovação documental de parentesco e/ou responsabilidade legal do potencial doador de órgãos e tecidos”, explica a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque. Atualmente, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família, sendo necessário ser parente de até segundo grau ou cônjuge.
“Em caso de não parentes ou familiares que não conseguem comprovar parentesco, ou mesmo quando o parentesco é acima do segundo grau, a doação só pode ser feita com autorização judicial. São nessas situações que a assessoria jurídica dará todo o suporte necessário. Sabe-se que o tempo é fator primordial e indispensável para que a doação seja bem sucedida”, comenta a coordenadora da Central de Transplantes em Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. O termo de cooperação técnica não envolve repasse de recursos públicos.
A Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar.
Na divisão de papeis caberá à SES, mais especificamente à Central de Transplante de Pernambuco (CT-PE), identificar na unidade hospitalar a necessidade da assistência jurídica. Será relato o caso, incluindo a data de admissão do potencial doador na unidade hospitalar, número do leito e setor de internação, número do prontuário, endereço e o telefone de contato do familiar interessado, anexando cópias dos documentos (certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira de identidade, CPF, etc.) e termo de declaração de morte encefálica. Toda a documentação será encaminhada à Defensoria Pública Geral do Estado.
A Defensoria Pública Geral do Estado prestar assistência jurídica, judicial e extrajudicial por meio de perícias, pareceres, relatórios e laudos técnicos ou informações em casos específicos de interesse comum, tanto em medidas preparatórias como em medidas judiciais cabíveis. Compete ao MPPE fiscalizar o efetivo cumprimento do Termo de Cooperação Técnica, devendo adotar, no que couber, medidas necessárias à consecução dos seus objetivos, bem como promover sua divulgação no âmbito interno.
Site: da Secretária Estadual de Saúde, publicado em 15/09/2014.

terça-feira, 16 de setembro de 2014