terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Conheça mais sobre a Sífilis

             *Ana Luiza M arques, Larissa Brilhante, Rebeca Oliveira  
É uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum que geralmente entra no corpo por meios de cortes pequenos ou na mucosa da vagina ou do pênis.

Figura 01. Treponema pallidum 
A transmissão se dá através de relação sexual sem preservativos com um indivíduo infectado ou de mãe para filho durante a gestação ou no parto. A sífilis pode apresentar vários estágios: primária, secundária, latente, terciária e congênita, onde no primário e secundário, a possibilidade de transmissão é maior.
Na primária e nos homens, as feridas aparecem no prepúcio, enquanto nas mulheres aparecem nos pequenos lábios e na parede vaginal. Geralmente aparecem entre 2 a 3 semanas após o contágio. Não dói, não coça, mas pode vim acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. 

Figura 02. Feridas no prepúcio

Já na secundária, aparecem entre 6 a 8 semanas, nas palmas das mãos e nos pés, junto com dores musculares, dor de garganta e falta de apetite. 

Figura 03. Feridas na palma da mão e nos pés.

O indivíduo entra no estágio latente após o desaparecimento da secundária. Não apresentam sintomas e é dividida em latente precoce, onde a infecção aconteceu a menos de um ano e a tardia, a mais de um ano. A sífilis terciária retorna em pessoas que não seguem com o tratamento corretamente. Ela pode aparecer depois de 10, 20, 30 anos da primeira infecção e pode danificar os órgãos do organismo, como o cérebro, nervos, olhos, coração, fígado, vasos sanguíneos, ossos e as articulações. 

Figura 04. Sífilis terciária

E por fim, temos a congênita, na qual é transmitida da mão para o filho na hora do parto ou durante a gestação, por meio da placenta. A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, má formação ou morte do bebê ao nascer. Em bebês vivos, os sintomas podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de 2 anos após o nascimento, incluindo perda de audição e deformidade nos dentes. 

Figura 05. Bebês infectados apresentam rachaduras nos pés

COMO DIAGNOSTICAR QUE ESTOU COM SÍFILIS?

O exame de sangue VDRL indica os anticorpos que o organismo produz contra a bactéria. Quando o resultado do teste dá negativo, significa que a pessoa nunca teve contato com a sífilis, já quando o indivíduo está infectado, dá positivo, onde mesmo que ele já tenha se tratado e curado, o teste continua positivo, pois os anticorpos permanecem no corpo. E o FTA-ABS é um teste para confirmação do VDRL.  

SÍFILIS TEM CURA?

O tratamento mais indicado é a base da penicilina. Uma única injeção já é capaz de impedir a progressão da doença, principalmente se for aplicada no primeiro ano após a infecção. Caso não, deverá tomar mais de uma. Já o tratamento para sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da idade da criança.  

Figura 06. Penicilina



*Alunas do terceiro período do curso de enfermagem da Facipe

REFERÊNCIAS

COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico - Sífilis Ano V. 2016.
REVISTA DA MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. A patologia da sífilis. 2016.
REVISTA UNILUS ENSINO E PESQUISA. Sífilis: Aspectos clínicos, epidemiológicos e diagnósticos no Brasil. 2016.
    

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Até já!


A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!
Florence Nightingale

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Dicas de alimentação


 O morango é o fruto de uma planta da família Rosaceae, a mesma das rosas, maçãs, pêras e cerejas. É uma planta nativa das terras temperadas da Europa, mas que hoje em dia é cultivada com sucesso em grande parte do mundo. Na era romana, era valorizado por suas propriedades terapêuticas e praticamente servia para todos os tipos de doenças. Começaram a ser cultivados no século XIII. O jardineiro de Luis XIV cultivava morangos em Versalhes. Seu cultivo passou a ser popular no século 18 e mais de 600 espécies foram desenvolvidas. Curiosamente, a parte carnosa do morango, a que comemos, não é o fruto mas o resultado do inchaço dos talos da planta. O fruto verdadeiro é a semente amarela que fica incrustada na superfície da parte carnosa.
"Apesar de terem começado a ser cultivados pelos romanos em 200 a.C., os morangos eram raros até o fim do século XVIII, pois sua produção era difícil. O consumo popularizou-se só com o surgimento de uma nova espécie, de fácil reprodução e cultivo, na verdade um híbrido: os morangos consumidos atualmente (Fragaria ananassa) surgiram de um cruzamento casual entre duas espécies americanas levadas à região de Brest, na França. Alan Davidson, autor de The Oxford Companion to Food (Oxford University Press, Inglaterra, 1999), informa que essas variedades foram o morango chileno (Chiloensis), nativo do Pacífico no norte e sul da América, e o Virginia (Fragaria virginiana), nativo do leste dos Estados Unidos. A partir do aprimoramento das técnicas de cultivo surgiram inúmeras espécies. Porém, o morango tem uma particularidade. Tecnicamente ele é uma falsa fruta. Botânicamente, aquilo que chamamos de morango não é a fruta, e sim um receptáculo dos frutos. Aqueles grãozinhos minúsculos que revestem sua superfície é que são a verdadeira fruta do gênero Fragaria. Os puristas que nos perdoem. Mas, do ponto de vista gastronómico, isso não faz a menor diferença. Com tantas qualidades, pouco importa se o morango é uma fruta verdadeira ou falsa."

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

domingo, 3 de dezembro de 2017

Lei cria o Dezembro Vermelho


Lei 13.504 que institui a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (Dezembro Vermelho) foi aprovada pelo senado em outubro e já está em vigor.
A campanha tem foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids. Serão realizadas, ao longo do mês de dezembro, atividades e mobilizações tais como iluminação de prédios públicos com luzes na cor vermelha; veiculação de campanhas de mídia; palestras e atividades educativas; e promoção de eventos. A instituição da campanha já havia sido aprovada em agosto pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.
As ações do Dezembro Vermelho serão realizadas em parcerias entre o poder público, sociedade civil e organismos internacionais, de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfretamento da Aids e outras ISTs.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

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