terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Conheça mais sobre a Sífilis

             *Ana Luiza M arques, Larissa Brilhante, Rebeca Oliveira  
É uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum que geralmente entra no corpo por meios de cortes pequenos ou na mucosa da vagina ou do pênis.

Figura 01. Treponema pallidum 
A transmissão se dá através de relação sexual sem preservativos com um indivíduo infectado ou de mãe para filho durante a gestação ou no parto. A sífilis pode apresentar vários estágios: primária, secundária, latente, terciária e congênita, onde no primário e secundário, a possibilidade de transmissão é maior.
Na primária e nos homens, as feridas aparecem no prepúcio, enquanto nas mulheres aparecem nos pequenos lábios e na parede vaginal. Geralmente aparecem entre 2 a 3 semanas após o contágio. Não dói, não coça, mas pode vim acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. 

Figura 02. Feridas no prepúcio

Já na secundária, aparecem entre 6 a 8 semanas, nas palmas das mãos e nos pés, junto com dores musculares, dor de garganta e falta de apetite. 

Figura 03. Feridas na palma da mão e nos pés.

O indivíduo entra no estágio latente após o desaparecimento da secundária. Não apresentam sintomas e é dividida em latente precoce, onde a infecção aconteceu a menos de um ano e a tardia, a mais de um ano. A sífilis terciária retorna em pessoas que não seguem com o tratamento corretamente. Ela pode aparecer depois de 10, 20, 30 anos da primeira infecção e pode danificar os órgãos do organismo, como o cérebro, nervos, olhos, coração, fígado, vasos sanguíneos, ossos e as articulações. 

Figura 04. Sífilis terciária

E por fim, temos a congênita, na qual é transmitida da mão para o filho na hora do parto ou durante a gestação, por meio da placenta. A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, má formação ou morte do bebê ao nascer. Em bebês vivos, os sintomas podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de 2 anos após o nascimento, incluindo perda de audição e deformidade nos dentes. 

Figura 05. Bebês infectados apresentam rachaduras nos pés

COMO DIAGNOSTICAR QUE ESTOU COM SÍFILIS?

O exame de sangue VDRL indica os anticorpos que o organismo produz contra a bactéria. Quando o resultado do teste dá negativo, significa que a pessoa nunca teve contato com a sífilis, já quando o indivíduo está infectado, dá positivo, onde mesmo que ele já tenha se tratado e curado, o teste continua positivo, pois os anticorpos permanecem no corpo. E o FTA-ABS é um teste para confirmação do VDRL.  

SÍFILIS TEM CURA?

O tratamento mais indicado é a base da penicilina. Uma única injeção já é capaz de impedir a progressão da doença, principalmente se for aplicada no primeiro ano após a infecção. Caso não, deverá tomar mais de uma. Já o tratamento para sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da idade da criança.  

Figura 06. Penicilina



*Alunas do terceiro período do curso de enfermagem da Facipe

REFERÊNCIAS

COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico - Sífilis Ano V. 2016.
REVISTA DA MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. A patologia da sífilis. 2016.
REVISTA UNILUS ENSINO E PESQUISA. Sífilis: Aspectos clínicos, epidemiológicos e diagnósticos no Brasil. 2016.
    

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Até já!


A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!
Florence Nightingale

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Dicas de alimentação


 O morango é o fruto de uma planta da família Rosaceae, a mesma das rosas, maçãs, pêras e cerejas. É uma planta nativa das terras temperadas da Europa, mas que hoje em dia é cultivada com sucesso em grande parte do mundo. Na era romana, era valorizado por suas propriedades terapêuticas e praticamente servia para todos os tipos de doenças. Começaram a ser cultivados no século XIII. O jardineiro de Luis XIV cultivava morangos em Versalhes. Seu cultivo passou a ser popular no século 18 e mais de 600 espécies foram desenvolvidas. Curiosamente, a parte carnosa do morango, a que comemos, não é o fruto mas o resultado do inchaço dos talos da planta. O fruto verdadeiro é a semente amarela que fica incrustada na superfície da parte carnosa.
"Apesar de terem começado a ser cultivados pelos romanos em 200 a.C., os morangos eram raros até o fim do século XVIII, pois sua produção era difícil. O consumo popularizou-se só com o surgimento de uma nova espécie, de fácil reprodução e cultivo, na verdade um híbrido: os morangos consumidos atualmente (Fragaria ananassa) surgiram de um cruzamento casual entre duas espécies americanas levadas à região de Brest, na França. Alan Davidson, autor de The Oxford Companion to Food (Oxford University Press, Inglaterra, 1999), informa que essas variedades foram o morango chileno (Chiloensis), nativo do Pacífico no norte e sul da América, e o Virginia (Fragaria virginiana), nativo do leste dos Estados Unidos. A partir do aprimoramento das técnicas de cultivo surgiram inúmeras espécies. Porém, o morango tem uma particularidade. Tecnicamente ele é uma falsa fruta. Botânicamente, aquilo que chamamos de morango não é a fruta, e sim um receptáculo dos frutos. Aqueles grãozinhos minúsculos que revestem sua superfície é que são a verdadeira fruta do gênero Fragaria. Os puristas que nos perdoem. Mas, do ponto de vista gastronómico, isso não faz a menor diferença. Com tantas qualidades, pouco importa se o morango é uma fruta verdadeira ou falsa."

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

domingo, 3 de dezembro de 2017

Lei cria o Dezembro Vermelho


Lei 13.504 que institui a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (Dezembro Vermelho) foi aprovada pelo senado em outubro e já está em vigor.
A campanha tem foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids. Serão realizadas, ao longo do mês de dezembro, atividades e mobilizações tais como iluminação de prédios públicos com luzes na cor vermelha; veiculação de campanhas de mídia; palestras e atividades educativas; e promoção de eventos. A instituição da campanha já havia sido aprovada em agosto pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.
As ações do Dezembro Vermelho serão realizadas em parcerias entre o poder público, sociedade civil e organismos internacionais, de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfretamento da Aids e outras ISTs.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

Conheça também a página do DIAHV no Facebook:
https://www.facebook.com/ISTAidsHV

domingo, 26 de novembro de 2017

Projeto pedagógico construído na disciplina de práticas de enfermagem I


O projeto 'amorosidade' tecido pelo segundo periodo do curso de enfermagem, foi construído na disciplina de práticas de enfermagem I, ministrada pela profa. Andrea Rosane.

O projeto possui embasamento teórico da política nacional de humanizaçao e foi associado com os conteúdos do semestre em curso, como por exemplo a disciplina de bioética, associou-se os conteúdos e, em um segundo momento, a prática, a qual foi construída com o material todo doado e confeccionado pelos estudantes. O intuito de uma atividade dessa natureza é sensibilizar a comunidade acadêmica e os futuros profissionais de saúde quanto a necessidade da prática que agrega e humaniza, não só as equipes de trabalho, como também, pacientes e familiares. Assim, tendo em vista, a formação de seres críticos e reflexivos em suas práticas laborais e de vida, utilizou-se de uma metodologia ativa, role-palying para o alcance do objetivo da disciplina. E, assim como disse Paulo Freire: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção..." e assim, fez-se a atividade.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Mulheres viram alvo de campanha nacional sobre diabetes: quase 10% delas têm a doença



Uma doença que, no passado, já foi associada aos homens, mas que atualmente está mais presente na população feminina: 9,9% das mulheres brasileiras declarou ter diabetes em 2016, contra 7,8% dos homens, segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Esse dado fez com que a campanha do Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta terça-feira, seja pela primeira vez voltado para o público feminino.
Encabeçada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a campanha foi intitulada "Mulheres e diabetes: nosso direito a um futuro saudável".




O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao envelhecimento da população, mudanças dos hábitos alimentares e prática de atividade física. O diagnóstico da doença, entre todos os brasileiros, aumentou 61,8% em 10 anos, segundo a Vigitel. Entre 2006 e 2016, o contingente de diabéticos no país aumentou quase três milhões. E o de pessoas com obesidade — grande fator de risco para diabetes — aumentou aproximadamente dez milhões.

Rosane Kupfer, membro da SBEM e chefe do serviço de diabetes gestacional do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), explica que a menopausa faz aumentar orisco de diabetes entre as mulheres muito mais do que a andropausa, nos homens. Outra diferença que prejudica a população feminina é o risco de diabetes durante a gestação — que não é o diabetes "real", como conhecemos, porque após a gravidez a saúde da mulher em geral volta ao normal, mas a doença pode trazer complicações para o bebê.

— A própria modificação do ambiente hormonal por causa da gestação favorece o aumento da glicose. E, se a mulher tiver um pâncreas que já não esteja funcionando corretamente, ela pode desenvolver diabetes gestacional — afirma Rosane. — Isso é mais comum a partir da 4ª semana de gestação. E cada mulher pode pedir ao seu médico para fazer um teste que permite saber se ela tem um risco aumentado ou não.

A médica destaca que os fatores de risco são a existência de histórico de diabetes na família, ter mais de 25 anos ao engravidar, ter sobrepeso antes da gravidez ou ganhar peso em excesso durante a gestação. Ela ressalta as consequências que tal enferminade pode gerar para no feto:


O bebê corre o risco de nascer grande demais para sua idade gestacional. E, apesar de ser grande demais, ele na verdade é mais frágil do que os bebês normalmente são. Ele pode ter um aumento da produção de glóbulos vermelhos e um comprometimento do fígado, o que deixa o tom de pele amarelado. Depois, ele pode se recuperar, mas vai ter uma predisposição à obesidade na adolescência, e ao diabetes na vida adulta. Também pode ter problemas pulmonares — lista Rosane.


Dados sobre diabetes no Brasil

- O país tem 14,3 milhões de pessoas com diabetes;

- Metade das pessoas com diabetes não sabe que tem o problema, o que representa 9,4% da população brasileira;

- Anualmente, 130.700 pessoas morrem devido ao diabetes.

Dados sobre diabetes no mundo

- Um em cada 11 adultos têm diabetes no mundo (415 milhões de pessoas);

- Um em cada dois adultos com diabetes ainda não foi diagnosticado;

- 12% das despesas com saúde no mundo são gastos com diabetes;

- A estimativa é de que, em 2040, haja 642 milhões de pessoas com diabetes, e as despesas sejam superiores a US$ 802 bilhões;

- Diabetes é a principal causa de cegueira, falência renal e amputações de membros inferiores;

- A mortalidade devido ao diabetes é maior do que a relacionada a HIV/AIDS, tuberculose e malária somados. Isto é, uma morte a cada seis segundos.



Fonte:https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/mulheres-viram-alvo-de-campanha-nacional-sobre-diabetes-quase-10-delas-tem-doenca-22069605 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

terça-feira, 14 de novembro de 2017

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MEC confirma oferta de 310 mil contratos para FIES 2018


O Ministério da Educação confirmou que vai oferecer 310 mil vagas para contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2018. Dessas, 100 mil serão destinadas a estudantes de baixa renda das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, com taxa de juros real igual a zero. Atualmente, a taxa é de 6,5% ao ano. A proposta aprovada agora segue para sanção presidencial.
Em julho, quando comunicou a medida provisória, o governo federal havia anunciado a oferta mínima das 310 mil vagas, mas, a partir de 2018, os recursos para o financiamento não sairão mais apenas da União. “As vagas anunciadas para 2018 foram resultado das negociações já realizadas com os diversos parceiros. Elas podem apenas aumentar”, afirmou o MEC, na época.
O preenchimento das vagas, porém, depende da demanda dos estudantes.
Três modalidades:
A mudança faz parte da reformulação do programa, que, a partir de 2018, dividirá as vagas em três modelos de contrato. Veja abaixo como ficam as modalidades após a aprovação no Congresso:
Fies 1 (sucessor do atual modelo):
  • Para estudantes com renda familiar de até 3 salários mínimos per capita
  • Taxa de juros real igual a zero
  • Acaba a carência de 18 meses após o fim do curso e o estudante terá que começar a pagar assim que se formar
  • Os recursos virão de um Fundo Garantidor, mantido obrigatoriamente pelas faculdades, que terão que fazer aportes proporcionais à sua taxa de inadimplência. A União está autorizada a colocar até R$ 3 bilhões nesse fundo. O texto-base previa que a União não poderia fazer aportes adicionais, mas esse trecho foi retirado do projeto.
Fies 2 (nova modalidade):
  • Para estudantes com renda familiar de até 5 salários mínimos per capita
  • Taxas de juros usadas para empréstimos dos fundos regionais, hoje na ordem de 2,5% a 3%
  • Os recursos virão de bancos regionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e os fundos constitucionais de financiamento dessas regiões. Os empréstimos serão geridos por esses bancos
  • Os financiamentos só poderão ser concedidos nessas regiões. O objetivo é diminuir as desigualdades regionais.
Fies 3 (nova modalidade):
  • Para estudantes com renda familiar de até 5 salários mínimos per capita
  • Recursos virão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os contratos serão geridos por bancos privados.
  • Financiamentos poderão ser concedidos para estudantes de todo o país.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Benefícios do amendoim


1) O amendoim pode ajudar na perda de peso

O fato de o amendoim ser um alimento rico em gordura e calórico pode fazer com que associá-lo à perda de peso pareça uma contradição. Mas não é bem assim, o amendoim, se consumido em quantidades moderadas pode ser um forte aliado na briga com a balança. Estudos indicam que pessoas que consomem castanhas (considerando o amendoim como castanha também) ao menos duas vezes por semana tem uma probabilidade menor de ganhar peso.

O consumo de fibras também é muito importante para quem deseja perder peso, ajudando na saciedade e no funcionamento do intestino e o amendoim é excelente fonte de fibras, contém 2g do nutriente em duas colheres de sopa.

O amendoim também contém uma combinação dos três macronutrientes essenciais – gordura, proteína e carboidrato – sendo assim, uma refeição completa, aumentando a saciedade e evitando a sensação de privação comum em dietas restritivas, que pode levar a fome e muita vontade de comer.

É uma ótima opção, em pequenas quantidades, para o lanche entre refeições, diminuindo a fome e evitando o consumo de outros alimentos industrializados carregados em açúcar e gorduras ruins.

2) O amendoim ajuda na construção muscular


O amendoim contém uma quantidade bastante razoável de proteínas, especialmente considerando o fato de ser um alimento de origem vegetal. As proteínas são formadas por aminoácidos que por sua vez são essenciais para a construção muscular. Para formar as proteínas musculares, o organismo demanda um bom fornecimento de aminoácidos, desta forma, para praticantes de atividades físicas que tem por objetivo o fortalecimento, definição ou hipertrofia muscular precisam estar sempre atentos à ingestão de uma quantidade suficiente de proteínas. Ao incluir o amendoim na dieta, nas quantidades adequadas, é possível, então, se beneficiar neste sentido.

Por ter alta densidade calórica, o amendoim pode ainda ajudar atletas que precisam de refeições e suplementos hipercalóricos. Mesmo para quem não busca aumentar as calorias, quando utilizado na quantidade correta e balanceada com o restante da dieta, ele pode dar energia e disposição para as atividades físicas melhorando a performance e os resultados, seja de emagrecimento, seja de construção muscular.

3) O amendoim protege o Sistema Nervoso


Em 20g de amendoim, uma porção pequena, encontramos cerca de 2,5 mg de niacina, ou vitamina B3, o que corresponde a 15% da ingestão diária recomendada. Assim o amendoim pode ser uma excelente fonte alimentar para garantir o suprimento adequado dessa vitamina.

O consumo regular de alimentos ricos em niacina foi indicado por estudos como sendo protetor contra o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer e o declínio cognitivo que se apresenta com o avanço da idade.

4) O amendoim ajuda a proteger contra o câncer


Pesquisas demonstraram que devido à presença de algumas substâncias como fitoesteróides, ácido fítico, ácido fólico e resveratrol, o amendoim pode ajudar na prevenção do câncer de cólon, que é o terceiro câncer mais comum e um dos mais letais. Em um grande estudo de mais de 10 anos e 20 mil voluntários, comer amendoim pelo menos duas vezes por semana foi associado a um risco 58% menor de desenvolver câncer em mulheres e 27% em homens. Portanto, o consumo frequente deste alimento pode ser mais um aliado na luta contra essa doença tão grave que é o câncer.

5) O amendoim ajuda a prevenir cálculo biliar


Em outro estudo bastante grande, realizado por vinte anos com mais de 80 mil mulheres, mostrou que quem consumia pelo menos 28g de amendoim, pasta de amendoim ou outras castanhas por semana, apresentou um risco até 25% menor de desenvolver cálculo biliar.

6) O amendoim é rico em antioxidantes


Pesquisas recentes demonstraram que o amendoim contém quantidades consideráveis de antioxidantes, se aproximando das quantidades encontradas em amoras e morangos. As substâncias com efeito antioxidante mais importante são os polifenóis, especialmente o ácido p-cumárico. A concentração desse ácido pode ainda ser aumentada em até 22% quando o amendoim é torrado. Ele contém também vitamina E, outro potente antioxidante. Os antioxidantes combatem os radicais livres, cujos danos ao organismo levam ao envelhecimento precoce, doenças cardíacas, e até câncer.

7) O amendoim pode ajudar a prevenir o diabetes


Pesquisadores descobriram que consumir, pelo menos 5 vezes por semana, uma quantidade de 2 colheres de sopa de manteiga de amendoim, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes em quase 30%. A pesquisa foi publicada no Journal of the American Medical Association. Um maior número de estudos e investigações sobre esse benefício do amendoim devem ser realizados, porém já podemos considerar o resultado como um potencial do alimento.

8) O amendoim é fonte de gorduras boas


Como vimos, a maior parte das gorduras presentes no amendoim são monoinsaturadas ou poli-insaturadas, se destacando o ácido graxo insaturado ômega-6. Esse tipo de gordura, também presente em alimentos como o azeite de oliva e o abacate, é comprovadamente benéfico à saúde cardíaca, melhorando níveis de colesterol total, colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos. Além disso, as gorduras não podem ser suprimidas da alimentação como muitas pessoas podem pensar, pois isso pode afetar muito o metabolismo. A chave para uma dieta saudável está em obter a quantidade correta de gorduras, de fontes boas, como o amendoim.

9) O amendoim fornece vitaminas e minerais


Um suprimento adequado de vitaminas e minerais é fundamental para a eficiência das reações metabólicas e manutenção da saúde como um todo. O amendoim contribui, portanto, também ao nos fornecer boas quantidades desses nutrientes, entre eles o cobre, manganês, zinco, ferro, selênio, vitaminas E, B3, B6, B5 e folato.

A quantidade de manganês é bastante representativa, 30 g de amendoim contêm aproximadamente 0,8 mg do mineral o que corresponde a quase 40% da nossa necessidade diária. O manganês está envolvido em uma série de processos fisiológicos como remoção de substâncias tóxicas ao organismo, crescimento dos tecidos, cicatrização, etc.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Benefícios da canela


Canela vem de uma pequena árvore chamada Caneleira originaria do Sri Lanka, no sul da Ásia. Ela é uma das especiarias mais antigas do mundo e podemos afirmar que é uma das melhores especiarias do mundo, pois há muitos benefícios nela que podem ajudar na nossa saúde.
 possui uma quantia enorme de antioxidantes que ajudam na prevenção de inúmeras doenças. É uma especiaria que podemos usar para fins medicinais e para evitar certos sintomas. Para o uso e consumo, basta apenas uma colher de pó, uma vez ao dia.

Informação Nutricional:

  • Energia: 252 calorias
  • Água: 10 g
  • Proteínas: 3,9 g
  • Gorduras: 3,2 g
  • Carboidratos: 55,5 g
  • Fibras: 24,4 g
  • Vitaminas A: 26 mcg
  • Vitaminas C: 28 mg
  • Cálcio: 1228 mg
  • Ferro: 38 mg

Fonte: https://biosom.com.br/blog/alimentacao/10-beneficios-de-canela-para-saude/

domingo, 29 de outubro de 2017

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

domingo, 22 de outubro de 2017

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Situação de desigualdade das mulheres ameaça desenvolvimento mundial, conclui relatório da ONU

Mulheres estudam menos, ganham menos e têm mais probabilidade de ficarem desempregadas, aponta relatório da ONU (Foto: StockSnap/Creative Commons)

O aumento das desigualdades e falhas na proteção dos direitos das mulheres, em especial as mais pobres, são grandes ameaças ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, de acordo com o novo relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado mundialmente nesta terça (17).

Em mais de 140 países analisados, as mulheres enfrentam desigualdade não apenas financeira, mas especialmente na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, o que acarreta consequências em praticamente todos os sentidos.

De acordo com as conclusões do relatório, intitulado “Mundos Distantes: Saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade”, a situação enfraquece o progresso dos países e ameaça inclusive a paz e o desenvolvimento econômico global.

A demanda de planejamento reprodutivo não atendida nos países em desenvolvimento afasta mulheres do mercado de trabalho e reduz seus rendimentos. Entre os dados apontados, é verificado que, em pelo menos 34 países, a disparidade aumentou entre 2008 e 2013, com a renda dos 60% mais ricos da população crescendo mais rapidamente do que a dos 40% nas camadas inferiores. Além disso, dos 142 países cobertos pelo índice em 2016, em 68 a disparidade de gênero se mostrou maior que a do ano anterior.

As mulheres têm ainda mais probabilidade de ficarem desempregadas do que os homens. No mundo todo, 6,2% das mulheres estão desempregadas, em comparação aos 5,5% dos homens. As maiores diferenças no desemprego de homens e mulheres estão no norte da África e nos Estados Árabes. Nas duas regiões a taxa de desemprego de mulheres jovens (44%) é quase o dobro da taxa para homens jovens.

Outro fator apontado é que, globalmente, mulheres ganham 77% do que os homens ganham, e se as tendências atuais continuarem, levará mais de 70 anos até que a disparidade de salário por gênero seja eliminada.

Também na educação, que pode levar a melhores condições de trabalho e desenvolvimento econômico - pessoas analfabetas ganham até 42% a menos que suas contrapartes alfabetizadas -, mulheres sofrem desvantagem: da população mundial estimada de 758 milhões de adultos analfabetos, cerca de 479 milhões são mulheres e 279 milhões são homens.

Outro aspecto negativo é a questão da proteção. Quarenta e seis das 173 economias analisadas em um relatório do Banco Mundial em 2015 não tinham qualquer lei contra violência doméstica, enquanto 41 não tinham leis sobre assédio sexual.


Estender assistência pré-natal e materna essencial às mulheres mais pobres e atender a demanda de planejamento reprodutivo estão entre recomendações da ONU (Foto: Sanjasy/Creative Commons)

Em suas conclusões, o relatório propõe 10 ações para um mundo mais igualitário, incluindo cumprir compromissos e obrigações com direitos humanos de tratados e convenções internacionais, derrubar leis e normas discriminatórias e que possam impedir que mulheres tenham acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva, estender assistência pré-natal e materna essencial às mulheres mais pobres e atender a demanda de planejamento reprodutivo.

Outras medidas indicadas são oferecer garantia de renda básica e serviços essenciais, inclusive relacionados à maternidade, eliminar obstáculos econômicos, sociais e geográficos ao acesso de ensino para meninas e mulheres, acelerar transição de empregos informais para formais e eliminar situações de desigualdade através de políticas públicas, entre outras.


domingo, 1 de outubro de 2017

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Maternidade do Cabo conta com ultrassom natural para gestantes




Fernanda Furtado 

A ultrassom natural está chegando na rede de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para as gestantes. O método alternativo propicia relaxamento e desbloqueio em relação aos momentos finais da gestação. As enfermeiras obstetras receberam um treinamento nesta segunda-feira (25), na Maternidade Padre Geraldo Leite Bastos, em Ponte dos Carvalhos, para realizar o procedimento, criado pela parteira mexicana Naoli Vinaver. 

“Esse é um novo modelo de assistência ao parto. A técnica humanizada consiste no desenho e pintura da barriga, representando o útero, placenta, o líquido amniótico, o cordão umbilical e a posição do bebê. A posição é identificada por meio da apalpação obstétrica”, explica a técnica de Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde, Hérika Dantas. A ultrassom natural na rede pública é indicada a partir da 37ª semana de gestação. 

“Isso traz para mãe um conhecimento sobre a acomodação da criança na barriga, pois para ela é muito subjetivo como ele está. É uma forma também de diminuir a tensão e expor os medos, favorecendo a liberação de hormônios bons no preparo para o parto”, complementa a enfermeira obstetra da Secretaria Estadual de Saúde. A técnica favorece a elevação da autoestima da gestante, que pode registrar o momento especial com a fotografia. “Não há registros científicos de que a ultrassom natural facilita o momento do parto, mas os benefícios ajudam a tranquilizar a mãe e o bebê”, comenta Hérika Dantas. 

Vale lembrar que a ultrassom natural não substitui a convencional e será indicada na Maternidade Padre Geraldo Leite como uma alternativa terapêutica, que auxilia a futura mamãe na preparação para o momento do parto. A ultrassom natural também será difundida nas Unidades de Saúde da Família (USF) entre os grupos de gestantes.

Ambiente

Uma vez que objetivo do método é conectar, ainda mais, a mãe e o bebê, o preparo do ambiente ganha importância. “Não é só realizar a pintura do ventre. O local deve ser preparado de forma a promover o relaxamento da mulher. Com música, incensos e frases de encorajamento”, afirma Hérika Dantas. No 9° mês de gestação, Geovana Helen da Silva, 18 anos, fez a ultrassom natural. “Estou me sentindo feliz por experimentar essa técnica. Espero que outras grávidas sejam atendidas com o método, como eu”, conta.

Maternidade 

Por mês, a Maternidade Padre Geraldo Leite Bastos realiza 100 partos. A unidade oferece assistência às gestantes, com orientações sobre amamentação, cuidados com higiene e métodos contraceptivos mais seguros, a exemplo do Diu, oferecido pela rede municipal de Saúde.

Fonte: TV Jornal