segunda-feira, 17 de agosto de 2015

HC adota vácuo-extrator


Equipamento deve ser usado em partos vaginais que estão demorando”, declara médico

Site do folha PE
Vácuo-extrator tem dimensões menores e provoca menos traumas.Deve chegar ainda neste mês o primeiro lote com dez aparelhos vácuo-extrator comprado pelo Hospital das Clínicas (HC). O equipamento consiste em um dispositivo auxiliar de partos normais onde há dificuldade de passagem do bebê ou quando a mãe apresenta algum contratempo no parto natural. O material é descartável, feito de policarbonato e revestido em poliéster. É composto por uma cúpula fetal e uma bomba a vácuo, que succiona o bebê facilitando a passagem pelo canal vaginal. Relativamente novo no Brasil, já é utilizado amplamente nos Estados Unidos, onde substituiu o uso do fórceps, dispositivo de metal que tem a mesma função de facilitador dos partos.
O obstetra do HC e professor da UFPE, Elias Melo, explica que o vácuo-extrator começou a ser utilizado no hospital em 2011, mas era adquirido de forma particular por alguns profissionais. O custo do equipamento é em torno de R$ 200. Somente agora é que a direção do hospital fará a compra com recursos próprios. Segundo ele, o HC será a primeira unidade pública do Estado a adotá-lo.
Apesar de terem a aplicação comum de facilitar o nascer o fórceps e o novo dispositivo êm diferenças. O primeiro é maior e acaba sendo mais agressivo ao corpo da mulher e ao bebê. Ele tem o formato de um grande par de colheres e puxa o bebê pela cabeça. Pode provocar machucados no rosto da criança ou trauma no nervo facial.
Já o vácuo-extrator tem dimensões menores e provoca menos traumas. “É como um desentupidor de pia. A gente coloca em um ponto específico e faz a pressão. Deixa a cabeça da criança com um abaulamento, com a aparência inchada, mas isso se resolve em algumas horas”, comentou. A indicação do uso não deve ser indiscriminada. “Deve ser usado em partos vaginais que estão demorando. Há indicação também quando existe alguma desproporção da cabeça do bebê e a mãe”, indicou.
A enfermeira Michelle Ribeiro, 31 anos, conheceu o vácuoextrator há dois meses na sala de parto, após o bebê demorar a nascer. “Não doeu e meu filho nasceu quase que imediatamente. E com saúde”.


 Fonte: http://www.folhape.com.br/ 14/08/2015 10:44 - da Folha de Pernambuco

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