domingo, 27 de dezembro de 2015

Cruzar as pernas é prejudicial à saúde?

Há algum tempo, uma série de estudos sugeriam que devíamos evitar esta postura por comportar maior risco de varizes, tensão alta e outros problemas. Mas será que há razão para alarme?


Ao contrário do que alguns estudiosos têm vindo a afirmar, o cruzar de pernas não parece ter efeito negativo na saúde da mulher.
Salvo raras exceções, cruzar a perna no joelho ou no tornozelo não faz mal à saúde. Alguns estudos tentaram relacionar este facto com varizes, lesões nos nervos e até tensão alta, mas um estudo recente demonstra que "é improvável que provoque lesões, uma vez que não se fica na mesma posição até que as pernas fiquem dormentes".
Os especialistas ainda não têm uma opinião unânime mas alguns argumentos demonstram que, em geral, esta postura comum não constitui grande perigo para a saúde:
– Existe uma doença conhecida como paralisia do nervo fibular (ou peroneal), que ocorre quando se está sentada numa só posição durante muitas horas sem se mexer, e cuja consequência é a incapacidade de elevar a parte dianteiro o pé ou dos dedos do pé. Mas um estudo recente feito na Coreia do Sul mostrou que cruzar as pernas com um joelho por cima de outro não constituia uma das causas. A dormência prolongada das pernas não é causada por este ato, uma vez que temos a tendência a mudar instintivamente de posição quando nos sentimos desconfortáveis, lembram os especialistas coreanos.
– Embora muitos estudos apresentem uma subida na tensão arterial ao cruzar as pernas, esta depressa volta ao normal, em pouco menos de 3 minutos, em geral. E a não ser que seja uma pessoa com altos riscos de coágulos sanguíneos, não há danos a longo prazo.
– Segundo o Yahoo.com, os especialistas entram em desacordo no que toca avarizes. Enquanto uns defendem que se trata de um problema genético, outros são da opinião que cruzar as pernas pode levar a danos nas veias e provocar pequenas hemorragias.
 Segundo o Wall Street Journal cruzar as pernas é uma boa solução para evitar desmaios, segundo especialistas holandeses que começam a estudar o assunto e que aconselham exercícios de tensão muscular, como cerrar os punhos ou cruzar as pernas, a pessoas que sofrem episódios frequentes de desmaio.

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