Muitas maternidades
restringem a alimentação e a ingestão de líquidos da mulher em trabalho de
parto assim que ela dá entrada no serviço.
Antigamente, a proibição de
líquidos ou alimentos durante o trabalho de parto era pela preocupação com o
risco de aspiração do conteúdo gástrico e posterior pneumonia, ou Síndrome de
Mendelson, em caso de a mulher necessitar receber uma anestesia geral. Atualmente,
o jejum não é recomendado rotineiramente em parturientes baixo risco ou risco
habitual pela raridade da necessidade de uso da anestesia geral nesse grupo.
O jejum pode causar
desidratação e acidose, que combinados com a fadiga da gestante em trabalho de
parto podem aumentar a possibilidade de uma cesárea e maior perda de sangue
após o parto. O Ministério da Saúde recomenda em condições de normalidade,
oferecer dieta leve e líquidos. Comer e beber durante o trabalho de parto
permite que a mulher se sinta normal e saudável.
Porém, se a mulher em
trabalho de parto optar pelo uso de medicações para alívio da dor, ela deverá
parar de comer e beber apenas pequenas quantidades de goles de água.
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