Durante a gestação, o bebê
recebe todos os nutrientes de que precisa e realiza a troca de gases por meio
do cordão umbilical. Quando há um comprometimento da troca de gases, com menor
aporte de oxigênio para o bebê, tem-se um quadro de sofrimento fetal agudo. Na
maioria das vezes, ocorre durante o trabalho de parto e é possível ser
identificado por meio da alteração da frequência cardíaca fetal e presença de
mecônio (fezes do bebê eliminadas dentro do útero da mãe). O mecônio, por si
só, não é sinal de sofrimento fetal agudo, tem que vir acompanhado de alteração
da frequência cardíaca. Desse modo, um acompanhamento rigoroso pela equipe de
saúde deve ser realizado para tomada de conduta e decisão da via de parto.
No entanto, em algumas
situações pode ser observado no período antes do parto. Assim, para saber se o
bebê está bem, é importante que a gestante observe os movimentos do bebê (que
podem ser sentidos a partir do segundo trimestre da gestação). A diminuição do
movimento fetal é prova indireta de que a placenta já não está mais conseguindo
cumprir todo o seu papel. Assim, o registro diário de movimento fetal é o teste
clínico mais simples para avaliação das condições de vitalidade fetal.
Algumas vezes, no final da
gravidez, pode ser mais difícil a mulher perceber esses movimentos e, além
disso, nos últimos dias, o bebê começa a se posicionar na bacia da mulher, se
preparando para o nascimento. Se a gestante ficar na dúvida, ela pode fazer o
mobilograma, que é o registro dos movimentos do bebê de maneira sistemática, e
deve procurar o serviço de saúde.
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