Camila Moraes de Oliveira¹,
Danielly
Mendonça¹,
Eliade Monteiro¹
A
filariose linfática é uma doença parasitaria crônica, transmitida pela Wuchereira bancrofi, (filaria). Popularmente
conhecida como elefantíase, sua transmissão se da através da picada do mosquito,
que transmite o parasita para o ser humano.
Na
fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre eles inflamações dos
vasos linfáticos e linfangite, além de sintomas gerais como febre, dor de
cabeça, mal estar, entre outros (FONTES, 1996).
Mais
tarde por um período de meses ou anos, os pacientes podem apresentar inchaço de
membros, e/oumamas no caso de mulheres, e inchaço por retenção de líquidos dos
testículos no caso de homens.
Doenças infecciosas da pele são frequentes a
presença de gordura na urina são outras possíveis manifestações. Pode ainda
haver evolução para formas graves e incapacitantes de elefantíase (aumento
excessivo do tamanho dos membros); linfadenites (pele avermelhada e sensação de
calor).
A
filariose linfática é uma doença parasitaria crônica, transmitida pela Wuchereira bancrofi, (filaria). Popularmente
conhecida como elefantíase, sua transmissão se da através da picada do mosquito,
que transmite o parasita para o ser humano.
Através
da metodologia de revisão bibliográfica, foram levantados alguns métodos diagnósticos
utilizados na busca ativa de casos positivos de filariose nas comunidades de
risco e realizados nos centros de referência da filariose, são eles:
Diagnósticos
parasitológicos - Gota espessa ou GE, onde é colhido sangue por capilar
digital, à noite, em seguida a amostra é fixada e corada e posteriormente
analisada pelo o microscópio, com essa técnica pode ser visualizadas as
microfilárias; o individuo com resultado positivo é caracterizado como
microfilarêmico.
Microfilária.
Fonte e foto: invivo Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz
Filtração
em membrana de policarbonato ou filtração noturna ou FN também é um método
diagnóstico realizado a noite, onde é realizada uma punção venosa periférica,
onde o sangue é passa posteriormente é transferido para uma membrana de
Milipore ou Nuclepore, após realizada essa filtração é feita uma leitura ao
microscópio para a visualização. Essa técnica pode identificar individuo com
baixa parasitemia que não foi identificada anteriormente pela gota espessa
(ROCHA, 2004).
Diagnóstico
imunológico – teste de imunocromatrografia ou ICT card test, amplamente
implantado por órgãos de saúde pública, sendo caracterizado com padrão ouro
pela OMS, é um teste rápido com resultado em 10 minutos, que consiste em uma
punção capilar digital e colocada no cartão com marcadores de antígeno filarial
e é identificado ou não a positividade através da reação colorométrica. O ICT
possui alto custo e sua fabricação é feita fora Brasil.
Ict card test realizada na população de Sapucaia.
Fonte e Foto:
Secretaria de Saúde de Olinda.
Diagnóstico
molecular – Reação em cadeia da polimerase ou PCR é uma técnica da genética e
biologia molecular de alta sensibilidade que detecta o DNA do parasito, mesmo
que o individuo apresente baixíssima microfilaremia.
Diagnóstico
por imagem – Ultra-sonografia ou USG é possível visualizar vermes adultos vivos
nos vasos linfáticos na chamada “dança da filaria” (AMARAL et al, 1994).
Verme adulto de Wuchereria bancrofti.
Fonte
e foto: invivo Fundação Osvaldo Cruz- Fiocruz
Um
diagnóstico rápido e com custo-benefício é o diferencial na vida das pessoas
acometidas por esse agravo, pois trás resultados eficazes para que seja
realizado o tratamento adequado e evite posteriormente o desenvolvimento de
morbidades e agravos a sua saúde.
* Graduandas do curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade Integrada de Pernambuco- FACIPE
REFERÊNCIAS
AMARAL,
F., DREYER, G., FIGUEIREDO-SILVA, J., NORÕES, J., CAVALCANTE, A., SAMICO, S.
C., SANTOS, A., COUTINHO, A. LIVE AULT
WORMS DETECTED BY ULTRASONOGRAPHY IN HUMAN BRANCROFTIAN FILARIASIS. AMERICA
JOURNAL OF TROPICAL MEDICINE AND HYGIENE, v.50, p.753-757, 1994.
FONTES,
G. ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO DA FILARIOSE
LINFATICA, REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, BELO
HORIZONTE-MG, BRASIL,1996.
ROCHA,
A. FILARIOSE BRANCONFTIANA: AVALIÇÃO DOS
TESTES DE DIAGNÓSTICO DISPONÍVEIS FRENTE AS DIVERSAS FORMAS CLINICAS DA
BRANCOFTOSE. TESE DE DOUTORADO EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. INSTITUTO
OSVALDO CRUZ, RECIFE, 2004.
Fonte :wwwtodabiologia.com/doença/filariose.htm.24/03/2017.
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