Campanhas de combate ao
mosquito Aedes aegypti agora podem ser divertidas e atrair crianças
para os cuidados com a saúde. Apostando na tecnologia, o enfermeiro Patrício
Almeida, de 33 anos, criou dois jogos digitais que auxiliam na orientação e
educação em saúde, com foco para o combate ao transmissor da dengue e
chikungunya.
Os aplicativos estão
disponíveis para celulares com sistema android, mas a proposta é aumentar a
abrangência para outras programações de telefones, a exemplo do IOS, segundo o
criador dos aplicativos.
Ele conta que a ideia surgiu
com a proposta de usar a influência das crianças com os pais para reforçar os
cuidados domésticos na eliminação dos focos do mosquito. O trabalho propõe
ainda fomentar desde cedo o costume de evitar criadouros do Aedes.
Em março de 2015, Macapá
registrou um aumento de 457,7% nos casos notificados de dengue em relação ao
mesmo período de 2014.Os dados são do Levantamento Rápido do Índice de
Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). O estudo apontou o lixo
doméstico como o principal motivo de infestação do mosquito, representando 50%
dos criadouros. O chikungunya registrou 2.185 casos confirmados nos três
primeiros meses de 2015, diz a Defesa Civil do Estado.
"A maioria dos focos
está associada ao lixo doméstico. Então, decidimos traçar uma estratégia de
comunicação de fazer a mensagem chegar aos adultos. Com isso, fizemos
aplicativos para fazer as crianças despertarem a importância do combate ao
mosquito usando um aparelho comum, que é o celular", falou o enfermeiro,
que também atua como analista de sistema.
Os games têm os nomes de
"Fuja da Dengue" e "Dengue no Alvo". Eles podem ser
baixados gratuitamente via online pelo Play Store, do Google. Almeida informou
que precisou de um dia para elaborar cada game. Eles foram criados com base em
programações disponibilizadas pela universidade norte-americana Massachusetts
Institute of Technology (MIT).
Jogos
No aplicativo "Dengue
no Alvo", o usuário deve destruir os mosquitos pressionando em cima de
cada um. A ideia é retratar as tradicionais "raquetadas elétricas" -
utilização de instrumento na forma de raquete de tênis que dá choques elétricos
no moquito - para se livrar dos transmissores. O segundo aplicativo, o
"Fuja da Dengue", representa um personagem que durante o caminho para
a escola tenta se livrar dos mosquitos, somando pontos e chegando ao destino
final sem ser picado.
"A ideia principal é
fazer as crianças terem a noção de que os mosquitos são ruins para elas",
afirmou Almeida. Ele adiantou que pretende criar outros aplicativos na
medicina, a exemplo de plataformas de vídeos, para auxiliar atendimentos ou
"tira dúvidas" sobre doenças.
Confira o link para baixar
os aplicativos:
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